icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Produção de queijo orgânico na Paraíba é destaque no Globo Rural

Paraíba foi destaque, neste domingo (13), no programa Globo Rural da Rede Globo. Leia a matéria na íntegra e aproveita para assistir ao vídeo exibido no Globo Rural.

Publicado em 13/03/2011 às 10:08

Do Globo Rural

A Paraíba foi destaque, neste domingo (13), no programa Globo Rural da Rede Globo. Leia a matéria na íntegra e aproveita para assistir ao vídeo exibido no Globo Rural.

Produzir e ao mesmo tempo preservar é um desafio que muitos agricultores estão encarando Brasil afora. No Nordeste, também há exemplos desse tipo de esforço.

Assista ao vídeo

Uma grande fazenda da Paraíba há 30 anos trabalha no sertão, respeitando as plantas e animais nativos. Uma pedra bonita dá nome à fazenda que fica aos pés dela: Tamanduá. São quase três mil hectares no município de Santa Terezinha. Há 30 anos, esse lugar conquistou o suíço Pierre Landoult, que adotou o sertão paraibano como um segundo lar.

Desde o princípio, doutor Pierre decidiu trabalhar em harmonia com o meio ambiente. Praticamente 2/3 da fazenda ainda estão cobertos pela caatinga. O restante é usado na produção de manga, mel e na criação de vacas leiteiras, que abastecem um laticínio instalado na propriedade. Tudo no sistema orgânico, sem usar veneno, adubo industrializado, nem medicamentos alopáticos.

“Dentro desse organismo agrícola você recicla, você procura reutilizar todos os subprodutos, se faz composto, se utiliza as abelhas para polinizar as mangueiras. É uma visão que vai exatamente no sentido da preservação e da integração de todas as atividades humanas.”

Por lá, não há pastos enormes. O gado pardo suíço passa o dia em piquetes, cercados de vegetação nativa. Eles formam corredores, que interligam a reserva legal e uma RPPN, reserva particular de patrimônio natural, que doutor Pierre criou. “A ideia é fazer uma continuidade de lotes para poder levar os animais selvagens até a reserva.”

Uma outra preocupação do doutor Pierre: conhecer bem o lugar onde decidiu viver.

A fazenda já serviu de laboratório para 20 trabalhos de pesquisa de universidades da Paraíba e de Pernambuco.

A mata preservada e bem estudada é hoje um local para reintrodução e soltura de animais apreendidos pelo Ibama. Nessa turma, 30 jabutis e vários pássaros como o cancã, o concriz e o pintassilgo ganharam a liberdade.

“Essa área serve como berçário, esta é a grande função dessas áreas protegidas. Daqui eles vão semear, os animais não param”, diz Paulo Wagner, veterinário do Ibama.

Doutor Olaf Bakke, professor da Universidade Federal de Campina Grande, conduz outra pesquisa na fazenda. Ele está estudando plantas como a faveleira e a jurema preta.

A faveleira tem um alto teor de proteína, em torno de 15%, mas seus ramos são cheios de espinhos. A pesquisa vem trabalhando na produção de plantas livres desse inconveniente.
Doutor Olaf acredita que trabalhar com as plantas forrageiras nativas, que são adaptadas ao clima do semiárido, só traz vantagens.

A faveleira é apenas uma entre muitas riquezas que o bioma caatinga tem a oferecer. Basta que se aprenda lidar com ele. “Trabalhar no semiárido é uma coisa difícil, o grande problema é encontrar os produtos que são apropriados a esse tipo de clima, mas o que dá uma satisfação é o processo de preservação que traz alimentos melhores, traz aos animais uma vida melhor e uma satisfação imensa”, conta Pierre.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp