COTIDIANO
JP vai contar com três novos núcleos de coleta seletiva
Hoje, existem cinco locais e mais a sede, o aterro sanitário, que trabalha com a triagem dos resíduos sólidos.
Publicado em 16/12/2011 às 7:10 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29
Três novos núcleos de coleta seletiva serão implantados em João Pessoa a partir do próximo ano pela Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) da capital. Hoje, existem cinco locais e mais a sede, o aterro sanitário, que trabalha com a triagem dos resíduos sólidos recolhidos das residências de 22 bairros da cidade.
Segundo a diretora de educação ambiental e coleta seletiva da Emlur, Elma Xavier, dois projetos para ampliação da coleta seletiva na capital foram aprovados pelo governo federal e serão aplicados através da adoção de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A partir do início do próximo ano, os bairros Valentina de Figueiredo, Ernesto Geisel e Mandacaru contarão com um núcleo que atenderá às localidades adjacentes.
Mesmo nos bairros da capital que ainda não existe coleta seletiva, ou seja 42, os moradores podem fazer a separação do lixo orgânico do inorgânico que um agente informal (catador) ou o próprio caminhão recolhe os resíduos sólidos e encaminha para o aterro sanitário. “No aterro, os catadores fazem a triagem e separam os diversos tipos de materiais. Isso facilita o trabalho e o destino correto do lixo”, afirmou Elma Xavier.
Ainda de acordo com a diretora de educação ambiental, a Emlur assessora as associações responsáveis pela coleta seletiva, compra equipamentos e fardamentos.
Para ela, “é responsabilidade social e ambiental fazer a coleta seletiva”, disse, acrescentando que o órgão pede que os moradores colaborem e façam a separação do lixo domiciliar.
A coleta seletiva foi criada em 2003, mas sofreu uma reforma em 2007 com a adoção do programa Acordo Verde. Segundo o coordenador dos Núcleos de Coleta Seletiva da Emlur, Edilberto Fernandes, além dessa ampliação no número de núcleos, o programa vai fazer uma nova avaliação no setor das praias.
“Com isso, queremos melhorar as atitudes das pessoas e conscientizar para um mundo melhor”, ressaltou Edilberto Fernandes, acrescentando que atualmente são recolhidas 300 toneladas de lixo por mês na capital.
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