COTIDIANO
Reino Unido aumanta contribuição ao FMI
Cameron disse que faz todo sentido aumentar as contribuições ao FMI em tempos de crise, embora o Reino Unido não seja favorável a um investimento direto do organismo internacional.
Publicado em 04/11/2011 às 6:30
Em meio ao encontro do G20 (que inclui as 20 maiores economias mundiais) em Cannes, no sul da França, o premiê britânico, David Cameron, disse que o Reino Unido considera aumentar sua contribuição ao Fundo Monetário Internacional (FMI) devido à gravidade da crise financeira, enquanto seu ministro de Finanças afirmou que a China também é favorável à medida.
Em seus comentários, Cameron disse que faz todo sentido aumentar as contribuições ao FMI em tempos de crise, embora o Reino Unido não seja favorável a um investimento direto do organismo internacional no fundo de resgate da zona do euro.
Já o ministro das Finanças britânico, George Osborne, indicou que os líderes do G20 manifestaram neste primeiro dia da cúpula um "senso de urgência" quanto ao aumento dos recursos do organismo internacional em tempos de crise. "A comunidade internacional também aceitou que precisa lidar com a situação econômica global de uma maneira geral e que um debate foi iniciado mas não concluído sobre aumentar os recursos ao FMI. Certamente ainda não há números, e eu acho que as discussões não serão concluídas antes de hoje", acrescentou.
Nas semanas que se antecederam ao encontro do G20 cogitou-se em diversos momentos que as potências europeias passaram a pleitear um apoio maior ao FMI também entre os países emergentes, sobretudo a China, mas também o Brasil.
"Eu não ouvi ninguém contrário à sugestão de que deveríamos aumentar os recursos ao FMI. As contribuições individuais a esse aumento ainda precisam de discussão então não posso fornecer um número, mas com certeza, pelo que eu ouvi dos chineses, eles também estão interessados em colaborar com o aumento de seu apoio ao FMI", acrescentou Osborne.
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