'Nativos' invadem interior da PB

Apesar do movimento nas agências de viagem ser ainda pequeno por destinos como Patos e Santa Luzia, internamente essa demanda é ampliada. No terminal rodoviário de passageiros de Campina Grande, por exemplo, o quantitativo de embarques e desembarques aumenta em cerca de 20% nos meses de junho e julho, em comparação com períodos normais. Por dia, passam pelo local uma média de 3,5 mil passageiros, mas esse quantitativo chega a 4,2 mil na época das festividades.

Entre os destinos mais procurados estão as cidades que realizam São João e a Capital. “Deste ano vamos ter o balanço fechado mesmo só depois da festa, mas é de costume que registramos um acréscimo de 20%. Para atender a essa demanda extra, disponibilizados outros ônibus, que fazem o transporte dessas pessoas que procuram se deslocar parta curtir as festas juninas”, assinalou o administrador do terminal campinense, Jobedis Magno.

Por outro lado, o comércio e o setor de hotelaria patoense há mais de um mês se prepara para receber novos visitantes. “A nossa perspectiva é muito boa. A gente acredita que teremos um grande São João este ano, embora tenhamos muitas dificuldades. Nós temos na cidade, todos os anos, um acréscimo de 500 empregos, a maior parte deles temporários. Mas isso já representa muito para a economia, que fica aquecida durante a época da festa”, comentou o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Patos, Osvaldo Motta, destacando que a cidade possui hoje mais de 20 hotéis, que nessa época do ano garantem a manutenção de turistas e forrozeiros no município. Este ano, por conta da seca e das dificuldades vivenciadas pela população sertaneja, a prefeitura patoense resolveu diminuir a programação da festa. As festividades foram reduzidas de 13 para dez dias e várias atrações foram canceladas.