Servidores da Educação mantêm greve e realizam nova manifestação

A paralisação já dura uma semana sem perspectiva de retomada das atividades. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município (Sintem) cobra, além de outras questões, 16% de reajuste salarial da prefeitura - que, por sua vez, ofereceu um reajuste de 3%. "É uma proposta discriminatória, que não inclui os prestadores de serviço, que não recebem reajuste há mais de um ano", declarou o presidente do Sindicato, Daniel de Assis.

Segundo Assis, o objetivo do movimento é estabelecer um diálogo com a prefeitura. Nesta terça-feira (24), uma nova manifestação deve ocorrer na Câmara Municipal. O Sintem já protocolou um pedido de audiência com os secretários de Educação e Finanças para discutir as reivindicações da greve no Legislativo.

Prefeitura alega dificuldades financeiras

Em entrevista à TV Cabo Branco na última sexta-feira (20), o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, afirmou que a proposta de 3% de reajuste representa a realidade financeira da cidade para o sindicato.

"Esse ano é de dificuldade, de queda na arrecadação, mas é essa dificuldade é momentânea", afirmou. "Fazemos um apelo para que os professores retornem à sala de aula para que a gente não possa prejudicar os alunos, os pais de família e o calendário escolar", disse, acrescentando que a prefeitura irá tomar as "devidas providências" caso o sindicato decida continuar com a greve.