VIDA URBANA
Suspeitos de assassinar empresário da construção civil em JP têm prisão preventiva decretada
No dia 7 de junho, sete pessoas foram presas durante a 'Operação Expurgo' por suspeita de participação no crime.
Publicado em 29/06/2018 às 16:28 | Atualizado em 29/06/2018 às 18:01
As prisões dos acusados de assassinar o empresário Arnóbio Ferreira Nunes foram convertidas de temporárias em preventivas nesta sexta-feira (29), de acordo com decisão da juíza em substituição do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Aylzia Fabiana Borges Carrilho. A decisão da magistrada foi motivada a pedido da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio e acompanhou o parecer do Ministério Público.
Os mandados foram expedidos contra Cícero Antônio da Cruz Almeida (genro de Arnóbio), Carlos Rogério da Silva Pereira, possível intermediador do crime, e Josivaldo Pereira da Silva, que, segundo o inquérito policial, teria efetuado o disparo fatal contra a vítima. O construtor Arnóbio Ferreira Nunes tinha 77 anos e foi executado na manhã do dia 24 de novembro do ano passado, quando chegava para trabalhar, no Bairro de Manaíra, em João Pessoa.
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Como o processo corre em segredo de justiça, a juíza limitou-se a dizer que o Código de Processo Penal (CPP) estabelece que a segregação preventiva poderá ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, desde que presentes seus pressupostos – prova de existência do crime e indícios suficientes de autoria, como ainda a garantia da ordem pública ou econômica, conveniência da instrução criminal ou a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal.
Inicialmente, foram requeridas e deferidas as prisões temporárias, pelo prazo de 30 dias, dos investigados Cícero Antônio da Cruz Almeida e Carlos Rogério da Silva Pereira.
Relembre o caso
No dia do crime, familiares relataram à equipe do Samu que uma mala que estava com a vítima teria sido levada pelos agressores. Arnóbio Ferreira Nunes tinha 77 anos e era sócio da construtora.
Uma câmera de segurança da empresa flagrou o momento do crime, que durou cerca de um minuto. O empresário chega de carro com um motorista, eles estacionam, a vítima abre a porta do veículo e é abordado por um homem de moto, que chega por trás do carro. O motociclista saca a arma, aponta para o motorista, que coloca um objeto no banco, segue na direção da porta do passageiro, onde estava o empresário, e atira. O motorista foge e chega a ficar na mira do motociclista. O atirador foge em seguida com o objeto que o motorista do empresário tinha deixado no banco do carro.
No dia 7 de junho, sete pessoas foram presas durante a 'Operação Expurgo' por suspeita de participação no crime. De acordo com o delegado Aldrovilli Grisi, um dos suspeitos é o genro da vítima, apontado como mandante do crime.
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