Romero garante reajuste de 2% a servidores e paralisação deve acabar

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), acatou o pedido dos vereadores da bancada governista e garantiu a aplicação integral de reajuste de 2% nos vencimentos básicos dos servidores públicos municipais para quem ganha acima do salário mínimo. Com o anúncio, os funcionários devem acabar as paralisações que fazem três dias por semana. O pedido dos vereadores foi feito, durante a reunião com a bancada governista na Câmara Municipal, nesta sexta-feira, no Ipsem.

A proposta, que foi aprovada em forma de emenda apresentada pelo vereador Alexandre do Sindicato (PHS), vice-líder do Governo, terminou por gerar ruídos, segundo o próprio prefeito Romero, por ter havido um erro técnico de caráter administrativo na execução do reajuste. A aplicação, exclusivamente no vencimento básico dos servidores, passa a ter uma solução equacionada com o pedido em conjunto da bancada.

Romero agradeceu a presença de todos os vereadores que puderam participar do encontro de trabalho e assegurou que, graças à boa relação entre os poderes Executivo e Legislativo em Campina Grande, o Município tem conseguido registrar avanços consideráveis nos últimos anos em várias áreas. "É a solidariedade coletiva produtiva”, sintetizou Romero.

Ainda durante a reunião, Romero discutiu com os parlamentares os projetos de lei, a exemplo da proposta para mudar a legislação sobre instalação de antenas de telefonia celular. Participram do encontro os vereadores Ivonete Ludgério (presidente da Câmara), Márcio Melo (vice-presidente), Alexandre do Sindicato, Luciano Breno, Alcindor Vilarim, Saulo Noronha, Pimentel Filho, Nelson Gomes, Pastor Josimar Henrique, Ivan Batista, Saulo Germano, Jóia Germano, Rui da Ceasa e Janduy Ferreira.

Sintab convoca assembleia

Na próxima terça-feira (14), sob a coordenação do Sintab, os servidores estarão mais uma vez reunidos em assembleia, na Câmara Municipal a partir das 9h, para avaliar a decisão anunciada por Romero. Para o vice-presidente do Sintab, Giovanni Freire, é preciso avaliar minuciosamente a decisão e o que ela significa de fato, na prática.

“É cedo para afirmar que a reivindicação dos trabalhadores foi realmente atendida e se foi, é preciso que fique claro, que foi graças a muito esforço, muita dedicação e muita luta destes trabalhadores, que mesmo enfrentando inúmeras dificuldades, estiveram nas assembleias, nas mobilizações na Câmara e fizeram a imprensa e a população entenderem o absurdo que estavam pretendendo fazer com esta classe, congelando as verbas indenizatórias, como quinquênio, insalubridade, terço de férias, entre outras. Valendo ainda lembrar que o reajuste concedido, de apenas 2%, é baixíssimo”, afirmou o dirigente.

Ele explicou que a assembleia extraordinária da próxima terça servirá para avaliar minuciosamente a decisão da gestão e assim, definir os próximos encaminhamentos.