COTIDIANO
Relatório cita ajuda online
Relatório também mostra, sem citar números específicos, que o voluntariado não ocorre somente por meio de organizações não governamentais, não é exclusivo de países desenvolvido
Publicado em 06/12/2011 às 8:00
O relatório também mostra, sem citar números específicos, que o voluntariado não ocorre somente por meio de organizações não governamentais, não é exclusivo de países desenvolvidos e não é uma tarefa apenas para mulheres. “O relatório destaca novas formas de voluntariado, como o online, em que as pessoas não precisam estar presentes no local para contribuir. O relatório também fala da importância do voluntariado para o alcance dos Objetivos do Milênio, para a sustentabilidade de projetos e para o bem-estar das pessoas, além de apresentar a questão em situações de crise e de ajuda humanitária”, explicou Anika.
Para demonstrar que o voluntariado é universal e está presente em todos os países, o relatório cita várias experiências, como o a do grupo de chilenos que, em 1997, iniciou a construção de 350 moradias populares para famílias que vivem nas favelas e depois expandiu essa experiência para 19 países da América Latina, mobilizando, por ano, 50 mil jovens voluntários de 17 a 28 anos. Outra experiência citada pelo relatório é a ação mundial contra a poliomielite que, desde 1998, já mobilizou 20 milhões de voluntários em todo o mundo.
O voluntariado, segundo o documento, tem impacto importante na prevenção de conflitos violentos e quando há desastres naturais. Há inclusive países, como a China, que tem cerca de 100 milhões de voluntários treinados e prontos para atuar em desastres de grande escala. “Depois de uma tragédia, há uma sensibilização mais forte nas pessoas que quererem se engajar.
E muitas pessoas que acabam ajudando nessa situação de tragédia", disse.
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