POLÍTICA
MPF instaura inquérito para acompanhar execução de obras da Transposição na Paraíba
DNOCS e Funasa garantem que o cronograma programado está sendo cumprido.
Publicado em 23/01/2017 às 17:06
O Ministério Público Federal, em Monteiro, instaurou inquérito civil para acompanhar a execução das obras da Transposição do Rio São Francisco, em seu eixo Leste, Meta 3L, e dos empreendimentos complementares no tocante ao aspecto ambiental/sanitário e regras de segurança nas obras de infraestrutura.
A procuradora da República Janaina Andrade de Sousa ressaltou que as obras de esgotamento sanitário são de responsabilidade da Funasa. Já o DNOCS executa as obras nos açudes Porções, Camalau e Boqueirão para recebimento das águas da Transposição do Rio São Francisco.
Cumprimento
O coordenador geral do DNOCS, na Paraíba, Alberto Batista, disse que o cronograma previsto para recebimento das águas, no final do mês de fevereiro, da Transposição do Rio São Francisco está sendo cumprido. De acordo com Batista, todas as intervenções necessárias de responsabilidade do DNOCS serão concluídas, visando dar continuidade à entrada das águas na Paraíba.
Alberto acompanhou, no dia 18, a comitiva do ministro da Integração Nacional Hélder Barbalho, que percorreu o trecho do eixo leste do reservatório de Itaparica em Floresta (PE), onde é feita a captação com destino final a cidade de Monteiro.
“Daquele ponto as águas seguirão até a barragem porções, Camalau e finalmente Boqueirão para atender Campina grande e cidades contempladas pelo sistema adutor. Estivemos na captação do reservatorio de Itaparica, EBV-1, no aqueduto que passa sobre a BR-316, reservatório de areias, EBV-2, reservatório de Braunas, onde o ministro acionou a bomba flutuante Sabesp e estação de controle, impulsionando a água no canal que dá acesso a EBV-3 e assim sucessivamente indo até a EB-6 quando por último chegará no túnel Giancarlo e adutora Monteiro”, afirmou Batista.
Repasse
A direção da Funasa informou que repassou recursos na ordem de R$ 1.695.863,29 para a prefeitura de Monteiro, no Cariri paraibano, executar as obras que complementarão o esgotamento sanitário da cidade.
Por sua vez, a prefeitura e a Cagepa já identificaram as ligações clandestinas de esgotos e os moradores foram notificados. A maioria já procurou a Cagepa para sanar o problema. No início de março, aquelas residências que persistirem com o problema terão seus esgotos clandestinos tamponados (obstruir com tampão).
Já a Cagepa vai construir mais uma rede de coleta de esgotos para atender aos moradores que ainda estão jogando seus dejetos de esgoto no canal de águas pluviais que corta a cidade.
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