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MPF abre inquérito para apurar irregularidades em concurso do IFPB
Denúncia fala que o edital não especificava quanto tempo o candidato tinha para montar recursos multimídia.
Publicado em 17/02/2020 às 17:46 | Atualizado em 18/02/2020 às 9:08
Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar suposto descumprimento de regras na aplicação da prova do concurso público para professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), no campus de Cajazeiras, realizado em 2019. O caso está sendo investigado pelo procurador Anderson Danillo Pereira Lima e a conversão da notícia de fato em inquérito foi publicada no Diário do Ministério Público Federal (DMPF) desta segunda-feira (17).
O MPF solicitou que o IFPB informe, no prazo de 15 dias - a partir do dia 13 de janeiro - sobre “ausência de descrição, no edital do concurso, do tempo que o candidato teria antes do início da aula para organização do material, bem como o estabelecimento de tempo de prova diferente a depender do código da vaga.”.
A ação foi originada após uma denúncia feita por uma candidata que concorreu a uma vaga na área de Controle e Processos Industriais. Segundo ela, o edital não especifica quanto tempo é disponibilizado aos candidatos para que recursos multimídia possam ser instalados e logo após, utilizados durante a prova didática.
Ela alega que no edital, o pedido é para que os candidatos compareçam ao local da prova com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. Para a candidata, o documento que rege o concurso induz que este é o tempo disponibilizado para a montagem dos equipamentos.
Na aplicação da prova, segundo a denúncia, a candidata conversou com outras pessoas que também fizeram a prova e elas afirmaram que algumas bancas concederam cinco e outras, dez minutos para a instalação dos materiais.
O JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), mas os telefonemas não foram atendidos.
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