Mesmo com sinalização e tendas, CG tem aglomeração em agência da Caixa

Mesmo com a instalação de tendas e de pelo menos 700 cadeiras para evitar a aproximação de pessoas nas filas formadas em torno da principal Agência da Caixa Econômica de Campina Grande, localizada na Rua Epitácio Pessoa, no Centro da cidade, uma grande aglomeração de pessoas próximas umas às outras foi registrada nesta segunda-feira (4). Os usuários do sistema estão em busca do saque do Auxílio Emergencial do Governo Federal, disponibilizado durante a pandemia de Covid-19.

Ainda na noite do domingo (3) o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), divulgou em redes sociais imagens de pessoas assentadas em cadeiras instaladas onde é formada a fila para entrada na agência bancária. De acordo com Romero, as pessoas passariam a noite no local para tentar conseguir atendimento na Caixa nas primeiras horas de funcionamento do banco, que começou a abrir em horário especial, a partir das 8h, para atender a demanda.

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Apesar das orientações de distanciamento para evitar possíveis contágios por Covid-19, as pessoas não respeitaram a sinalização e continuaram se aglomerando nas filas, repetindo o comportamento observado nas últimas semanas. A Prefeitura de Campina Grande tem realizado ações para distribuir máscaras de proteção e álcool em gel a 70% às pessoas que estão nas filas, mas os cuidados para garantir uma distância segura, de pelo menos um metro entre uma pessoa e outra, é individual.

Órgãos como o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Procon do Ministério Público (MPProcon) já expediram recomendações para que as agências bancárias e casas lotéricas adotem medidas de higienização, garantindo a proteção de clientes e funcionários. As Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado da Paraíba (DPE-PB) também recomendaram nesta segunda-feira (4) que as autoridades de Campina Grande adotem as medidas necessárias para conter a aglomeração de pessoas.

Até o domingo, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Campina Grande possuía 62 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, o que provoca uma preocupação diante das aglomerações registradas, já que episódios como os vistos em filas de banco podem aumentar o número de infectados pelo vírus, e causar um colapso na rede de saúde.

Sob supervisão de Jhonathan Oliveira*