A fiel leitora e ativista cultural Eneida Agra Maracajá tem uma história literal de amor com o JORNAL DA PARAÍBA, que completou 50 anos em 2021. Eneida conheceu o marido, Robério Maracajá, na redação do jornal, em Campina Grande, e declarou que o Jornal da Paraíba já nasceu grande, “porque o que nasce do amor, tem a força do amor”.
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“Foi o amor de um grupo de campinenses que fundou o Jornal da Paraíba para fazer com que esta cidade já grande, já rainha, se tornasse maior em seu potencial de cultura, de turismo e de economia. E isso entusiasmou muito a Robério”, conta Eneida.
Robério foi um jornalista, poeta e escritor que por vários anos atuou no Jornal da Paraíba como cronista, publicando contos e outras histórias no Painel, um suplemento literário semanal do periódico.
“Eu conheci Robério, o meu poeta, o meu amado, na redação do jornal que, na época, ficava na Rua João Pessoa. Eu já o conhecia pelas crônicas, já o admirava muito, mas pessoalmente não. Mas eu fui apresentada pelo editor do jornal, que era Josusmá Viana, e aí acredito que foi amor à primeira vista. Como ele mesmo dizia, o Jornal da Paraíba passou a ter um concorrente, que foi a paixão que nós sentíamos um pelo outro”, diz.
Robério morreu em 2000, mas segundo Eneida, sempre falou muito bem do Jornal da Paraíba. “Ele dizia que o ‘batente do jornal’ nunca deixou a sua alma pobre e que aquelas tintas, o cheiro das tintas, o papel, as máquinas, as notícias e as reportagens, eram uma fertilização para sua alma. Eu acho isso muito lindo” relata.
Nos 50 anos do Jornal da Paraíba, Eneida deixa uma homenagem, em nome dela e em nome de Robério. “Eu quero deixar aqui o meu aplauso e o meu abraço junto, eu tenho certeza, à saudade de Robério. Tenho certeza que esse abraço que ele está mandando para o Jornal, lá do mundo das estrelas, vem com uma pitada de saudade, desse amor pelo jornal. Parabéns, Jornal da Paraíba. Muitos e muitos tempos adiante”, completa.