POLÍTICA
MPPB denuncia integrantes de organização criminosa
Denúncia envolve quatro pessoas acusadas de integrar organização criminosa que agia em Campina Grande.
Publicado em 15/10/2013 às 11:10
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ofereceu, na última segunda-feira (14), denúncia à 5a Vara Criminal de Campina Grande contra quatro pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa que agia em Campina Grande e região.
Foram denunciados o empresário Dyllian Muniz de Queiroz, o proprietário de academia Valdemberg de Araújo Guimarães, o balconista Douglas Fernandes Monteiro e Elimárcio Marques da Nóbrega. Eles foram denunciados pelo MPPB pelos crimes de formação de quadrilha armada, roubo qualificado, dano qualificado e posse de armas de fogo.
De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Civil, em outubro de 2011, eles praticaram assalto armado na agência da Unicred, em Campina Grande. Lá o grupo rendeu um vigia e roubou R$ 195 mil.
Os quatro também são acusados de praticar outros assaltos a bancos - entre eles o ocorrido no Banco do Brasil de Aroeiras, em março do ano passado -, a agências dos Correios e Telégrafos e casas lotéricas. Uma das casas lotéricas que foi alvo da quadrilha é a localizada no Shopping Boulevard, em Campina Grande. Nesses casos, houve a participação de outras pessoas que integravam uma verdadeira organização criminosa.
As investigações apontam que Valdemberg Guimarães, ex-funcionário da empresa Nordeste Segurança de Valores, “orquestrava diversos assaltos a bancos, casas lotéricas e agências dos correios no estado”. Para isso, agia com o apoio de um experiente assaltante, Dyllian Queiroz, que confessou à polícia a participação em mais de 20 assaltos a bancos, tendo sido, inclusive, preso seis vezes e condenado a 38 anos de prisão por esses crimes. Dyllian estava cumprindo pena em regime aberto na cidade pernambucana de Petrolina, para onde sempre fugia após praticar os assaltos na Paraíba, para se apresentar e cumprir “o seu albergue”.
Prisão preventiva
O Ministério Público da Paraíba requereu à Justiça a prorrogação da prisão preventiva dos denunciados, alegando que eles agiam de forma violenta para praticar vários crimes contra o patrimônio em Campina e outras cidades. Para a promotoria de Justiça, os denunciados representam ameaça à ordem pública e a medida também pretende impedir que eles fujam e continuem a praticar crimes em outros locais.
Outras medidas requeridas pelo MPPB são o afastamento do sigilo bancário e fiscal dos denunciados e que seja oficiado o juízo da Vara de Execuções Penais da Comarca de Petrolina para que remeta cópia do interrogatório policial de Dyllian Queiroz para que sejam tomadas as providências devidas em relação à regressão do regime prisional e a forma como deve ser fiscalizado o cumprimento da sua pena, caso Dyllian volte para lá.
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