CSP arranca empate contra o Treze em gol marcado no último lance da partida e conquista primeiro ponto no estadual

Pênalti perdido, virada, expulsão, defesas difíceis e empate no último lance. Isso foi o que o torcedor que acompanhou a partida entre Treze e CSP, na tarde deste sábado, no Estádio Amigão, pela terceira rodada do Campeonato Paraibano Pixbet 2022 viu ao longo dos 90 minutos de jogo. Ao final do compromisso, o empate pelo placar de 2 a 2 pareceu o mais justo para as duas equipes, que se alternaram no comando das ações no decorrer de todo o jogo.

Os primeiros minutos de partida no Amigão foram de total domínio do CSP, que explorou as principais deficiências ofensivas do Treze e buscou desde o primeiro minuto abrir o marcador. A prova disso é que logo aos 14 minutos, após uma série de investidas, Júnior Mandacaru recebeu em velocidade, foi derrubado na área pelo zagueiro Felipe Alves e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, o camisa 9 do Tigre mandou para fora e fez a torcida do Galo respirar aliviada.

No entanto, o CSP não deixou a peteca cair e poucos minutos depois, em bola esticada nas costas da defesa, o lateral-esquerdo Fábio entrou livre para bater firme, deslocar o goleiro alvinegro e abrir o marcador no Amigão. O Galo, por sua vez, utilizou o gol sofrido como combustível e em cinco minutos virou o jogo. Aos 37, em boa trama ofensiva do ataque galista, Gilmar Pitbull tentou afastar e, de carrinho, jogou contra o próprio patrimônio. Já aos 43, após uma jogada magistral do atacante Marcus Vinícius, Carlinhos, mostrando oportunismo, estufou as redes de Wallace e fez com que o time da casa fosse para o vestiário com o placar a seu favor.

Se o primeiro tempo foi frenético, o segundo não deixou a desejar. Apenas nos primeiros dez minutos de jogo tanto o Treze quanto o CSP já haviam criado chances claras de gol. No entanto, o equilíbrio da partida cessou aos 11 minutos, quando o zagueiro Patrick, do Galo, acertou Júnior Mandacaru com um carrinho em uma jogada sem perigo e foi expulso. A partir daí o time pessoense teve a posse de bola, elevou as suas linhas de marcação, mas não conseguia penetrar a defesa trezeana. Do outro lado, o Alvinegro buscava os contra-ataques, mas esbarrava no bom posicionamento defensivo do CSP.