Calças pantalona e boca-de-sino voltam às vitrines

Agda Aquino*
Especial para o Paraiba1

Sabe aquelas fotos antigas de família que você olha e percebe logo que as roupas são de uma época em que pareciam bem mais confortáveis e livres do que são agora? Pois é, esses eram os anos 60 e 70, a época do “paz e amor”, os anos da descoberta da liberdade, os anos das calças pantalona e boca-de-sino.

Para felicidade de todos e alegria geral da nação essas belas e confortáveis calças estão de volta às vitrines das lojas, começando devagarinho o movimento de deixar de lado o estilo dos anos 80 e retomar outras épocas do passado. Existem peças de vários modelos e para inúmeros gostos. Folgadonas, com detalhes na cintura, na barra, em jeans, em tecidos leves, uma infinidade. Mas as peças skinny, aquelas mais justas ao corpo, não saem de vez do páreo não, por enquanto há espaço para todas. Basta saber como usar cada uma delas e entender qual funciona melhor no seu corpo.

A cintura alta, por exemplo, só dá certo nas magrinhas, altas e de personalidade forte, aquelas com corpo de modelo mesmo. Aliás, as mulheres com esse tipo de corpo ficam bem com qualquer uma dessas peças. Já aquelas que têm o quadril largo podem tirar proveito da boca-de-sino, que “equilibra” o look. Essas pessoas também podem usar o modelo reto da pantalona, mas cuidado para não ficar tudo largo demais - o segredo é colocar um salto para alongar a silhueta.

As baixinhas devem ter cuidado com essas peças para não parecerem ainda menores, mas também podem usar. Se você tem menos de 1,65 metros de altura opte pelas peças menos folgadas também aposte no salto alto para aumentar o seu tamanho. A parte de cima do figurino deve ser lisa e coladinha ao corpo para não ficar com o figurino todo muito folgado. No mais é e aproveitar a liberdade e conforto proporcionado por essas calças.

* Agda Aquino é jornalista formada pela UFPB com formação em Desing de Moda. Fez especialização pela Universidade Potiguar, onde pesquisou a relação da moda com a comunicação e com a credibilidade. É mestranda em Estudos da Mídia pela UFRN, onde estuda a moda utilizada pelo jornalista de televisão.