VIDA URBANA
UEPB e UFCG retomam as aulas semana que vem após férias e greves
Ao todo, 35 mil alunos voltam a estudar nas duas universidades, mas nova greve não é descartada pelos técnicos-administrativos e servidores.
Publicado em 23/01/2016 às 9:30
Depois de passarem a metade de 2015 sem funcionar, devido a greves de técnicos administrativos e de professores, duas das maiores universidades da Paraíba irão retomar as aulas a partir da próxima semana, depois de um período com mais de 30 dias de férias, mesmo depois de terem estado vários meses em greve no ano passado. Muitos ainda temendo que aconteçam novas greves nas duas instituições. Ao todo mais de 35 mil alunos voltarão a estudar nas, sendo 19 mil na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e 16 mil na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
O período letivo 2015.2 na UEPB será iniciado na segunda-feira (25), em seis campi da instituição, menos no campus de Araruna, que passa por reforma na estrutura elétrica e só vai dar início às atividades no dia 01 de fevereiro. As aulas seguirão até o dia 28/05 e no dia 27/06 terá início o período 2016.1 – quando serão iniciadas as aulas para os aprovados através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para um dos cursos da UEPB. Se a greve não tivesse acontecido, pelo cronograma normal, esses alunos já começariam a estudar em janeiro. Já na UFCG as aulas serão retomadas no dia 26, nos campi de Campina Grande, Cajazeiras, Cuité, Patos, Pombal, Sousa e Sumé, com o início do período 2015.2 que segue até 28/05.
A greve que durou cinco meses na UEPB e quase quatro meses na UFCG atrasou o andamento das disciplinas de todos os cursos das duas instituições, fazendo com que os planos de vários estudantes fossem adiados. Esse ano será um desafio aos professores, pois eles terão a missão de regularizar o calendário acadêmico. A previsão é a de que o calendário acadêmico só seja normalizado depois de 2017.
E o fantasma da greve continua assombrando alunos em 2016. Nem começou o ano letivo e ele já pode estar comprometido na UEPB, pois os professores da universidade já admitem a possibilidade de retomarem o movimento grevista este ano. Segundo o presidente da Aduepb, professor Nelson Júnior, a greve não está descartada, pois o governo do Estado ainda não se manifestou sobre a data base (reajuste) dos professores e não está respondendo a pedidos de audiência. “Existe sim a possibilidade de greve”, afirmou Nelson.
Na UFCG não há previsão de nova greve. De acordo com a assessoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (Adufcg), apesar de não terem seus pelitos atendidos em 2015, não há previsão de um novo movimento em 2016 por parte dos professores.
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