EDUCAÇÃO
Tudo parado: servidores da UFPB também decidem pela greve
Categoria se reuniu em assembleia nesta quinta-feira (28). Principal reivindicação é um reajuste salarial de 27,3%. Segundo sindicato, mais de 5 mil pararam.
Publicado em 28/05/2015 às 13:59
Depois dos professores, os servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) também entraram em greve nesta quinta-feira (28) por tempo indeterminado. A decisão, por unanimidade, foi tomada hoje no Campus de João Pessoa. A principal reivindicação é um reajuste salarial de 27,3%. Hoje também começou a greve dos servidores da Universidade Federal de Campina Grande, deflagrada na última sexta-feira (22). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintes-PB), mais de 5 mil funcionários pararam de trabalhar nas duas universidades.
O indicativo de greve dos servidores técnico-administrativos já tinha sido aprovado no dia 14 de maio. Além de reajuste salarial, o funcionalismo pede a reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas instituições de ensino.
De acordo com o presidente do sindicato, Severino Ramos, a decisão por greve aconteceu em função de não haver negociação concreta quanto à pauta de de reivindicações da categoria, que foi protocolada desde janeiro de 2014 junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Ministério da Educação.
Uma reunião do comando de greve foi marcada para esta quinta-feira para traçar estratégias do movimento. Também foi agendada uma audiência com a reitora da UFPB, Margareth Diniz, para a próxima quarta-feira (3), onde será entregue a pauta de reivindicações e um pedido para que não haja o corte de ponto dos grevistas . No mesmo dia, esses pontos também devem ser discutidos com reitoria da UFCG.
Os professores da UFPB decidiram entrar em greve durante assembleia realizada na quarta-feira (27). A paralisação começou nesta quinta-feira e deixou 38 mil universitários sem aulas. De acordo com ao Sindicato dos Docentes da UFPB (Aduf-PB), 2650 professores ativos paralisaram as atividades.
Os docentes da UFCG do campus de Patos, que têm sindicato próprio, decidiram pela greve a partir de hoje também. O restante da categoria, lotada nos campus de Campina Grande, Sumé, Cuité e Pombal, que são filiados da Associação dos Docentes da UFCG (Adufcg), se posicionou contra a greve. A decisão foi tomada por apenas quatro votos de diferença, foram 178 votos contrários e 174 a favor.
Paralisação nacional
Esta marcada para esta sexta-feira (29) uma paralisação nacional da educação. A proposta é que todas as entidades públicas cruzem os braços e se vista de preto em protesto pela valorização do educador.. A campanha que está sendo articulada nas redes sociais tem como símbolo #SOS Educação Pública.
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