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CULTURA

Um paradoxo estendido

Músico Pedro Osmar deixa Divisão de Cultura Popular da Funjope e denuncia atraso de três meses de pagamento.

Publicado em 05/12/2012 às 6:00


Menos de um mês antes da redefinição da equipe da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), o músico Pedro Osmar anunciou sua saída da Divisão de Cultura Popular da instituição.

"Eu não podia mais ser cúmplice daquela bandalheira", disparou Pedro Osmar, referindo-se, segundo ele, ao atraso de três meses no pagamento de oficineiros dos projetos culturais realizados pela Funjope nos bairros da capital.

"A nova direção está mais ligada ao audiovisual porque o diretor (Lúcio Vilar) é da área. O trabalho de arte e educação com oficinas e com o Circuito Cultural das Praças (interrompido pela gestão desde o período eleitoral) passou a não interessar. Fiquei extremanente triste", lamenta Osmar.

Procurado pela reportagem, o diretor executivo Lúcio Vilar se defendeu: "A crítica de Pedro Osmar é retardada. Para ser coerente ele teria que ter se afastado da Funjope desde o início da gestão, quando detectamos vários procedimentos e orientações que estavam na contramão das nossas visões".

Segundo Lúcio Vilar, as críticas que vêm recebendo são fruto de uma "cultura do ressentimento" formada após as eleições e de "mentalidades arcaicas e passadistas que querem fazer guerrilha cultural em um aparelho de estado". E afirmou, citando Herbert Vianna: "Isso é um 'paradoxo estendido nas areias' da cidade".

CAINDO NAS REDES
A polêmica perpetuou-se nas redes sociais: no Facebook, Pedro Osmar definiu a política de Vilar como "alienada e subserviente" por assumir-se contra o que julgava ser mostras de "democratismo" ou "assembleísmo".

"De fato, não posso concordar com a megalomania de instituir 100 oficinas em uma cidade que não tem mais do que 65 bairros", rebate Lúcio Vilar. "As oficinas são um projeto louvável, porém sem uma pedagogia coerente com o tamanho da cidade. Adota um critério quantitativo e não qualitativo. Discordamos desta metodologia. É uma pretensa pedagogia que acaba resvalando no assistencialismo disfarçado", diz o diretor.

Sobre as especulações de sua permanência na Funjope em 2013, Lúcio foi enfático: "Não houve nenhum convite e não existe nenhum aceno oficial até o momento".

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Jornal da Paraíba

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