VIDA URBANA
Alunos realizam protesto em CG
Estudantes protestaram contra a falta de estrutura da Escola Padre Emídio Viana Correia que está em reforma desde 2011.
Publicado em 03/04/2013 às 6:00
Alunos da Escola Estadual Padre Emídio Viana Correia, antiga Escola Normal, em Campina Grande, protestaram na manhã de ontem, na avenida Severino Bezerra Cabral, contra a falta de estrutura da unidade educacional que, desde maio de 2011, está com as obras de reformas paralisadas, o que vem causando transtornos para estudantes, professores e funcionários da escola.
Esgoto a céu aberto, salas de aulas sem portas, paredes danificadas e pisos sem conclusão são alguns dos problemas enfrentados pelos 508 alunos, 45 professores e 35 funcionários da escola. O diretor da unidade educacional, professor José Leite de Almeida, informou que a previsão de conclusão da obra era de 150 dias, a partir do dia 17 de maio de 2011, mas pouco depois dos trabalhos serem iniciados a obra foi suspensa sem explicação e não foi retomada.
“De lá para cá, convivemos com uma situação precária e insalubre. O mau cheiro é imenso, sem contar que, como o esgoto está, há risco de proliferação de doenças também. As salas de aulas não têm portas e a escola está deteriorada porque começou a se fazer um serviço, mas nada foi concluído”, disse o diretor, acrescentando que mensalmente envia relatório para a Gerência Regional de Ensino, em Campina Grande, pedindo providências, mas nunca obtém resposta sobre a finalização da reforma.
Apesar das más condições de funcionamento, as aulas não foram paralisadas, mas os estudantes estão cada vez mais revoltados com a situação e exigem uma solução imediata.
“É uma vergonha o estado da escola. A gente tem que conviver com a fedentina, colocando em risco nossa saúde, porque tem até esgoto a céu aberto, sem contar que está tudo deteriorado.
Uma parte do esgoto só foi fechada porque o diretor mandou fazer o serviço por conta própria, para amenizar o problema. Estamos em uma escola abandonada e não aceitamos isso”, disse a estudante Gabriela Silva.
A obra está orçada em R$ 550.896,29 e está a cargo da Secretaria de Planejamento do Estado. A gerente Regional da Suplan, Simone Guimarães, informou que o convênio com a Secretaria Estadual de Educação já está sendo realizado esta semana e que dentro de 30 dias será aberto o processo de licitação para dar continuidade a obra paralisada. Ela informou que após esse processo serão disponibilizados mais 15 dias para as empresas concorrentes recorrerem e mais 15 para dar início a ordem de serviço. “É importante dizer que serão feitas as obras de reforma necessárias para a escola, mas que a ampliação já foi feita”, disse.
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