Fred? Quem? Hulk, Hulk...

Se Neymar confirmou as expectativas com um futebol de alto nível no penúltimo amistoso antes da Copa do Mundo, o paraibano Hulk não ficou tão atrás. Muito pelo contrário. Com muita entrega, ele voltou a jogar bem e foi recompensado com o reconhecimento da torcida, que gritou o seu nome no estádio Serra Dourada.

Aliás, o coro de ‘Hulk, Hulk...’ provou até um momento inusitado na partida. Isso porque os panamenhos chegaram a reclamar do árbitro boliviano Raul Orosco, insinuando possíveis cantos racistas. O próprio Hulk tratou de desfazer o mal-entendido.

Autor do terceiro gol brasileiro, logo no início do segundo tempo, Hulk voltou a homenagear o cantor paraibano Yegor Gomes, que interpreta o hit ‘O Gostosão do Momento’, música que foi feita para o atacante justamente para a Copa do Mundo.

“Essa música é para ele (Yegor). Disse que se fizesse um gol iria dançar a coreografia. Vocês ainda vão escutar muito a música na Copa”, brincou Hulk, em entrevista ao Sportv.

Hulk foi um dos cinco jogadores que ficaram em campo os 90 minutos - mais uma prova de confiança de Felipão. Na comparação com Fred, o terceiro atacante do Brasil, Hulk e Neymar sobraram. O paraibano seria o melhor em campo se não houvesse Neymar. Caiu pelos dois lados, chutou de fora, apresentou-se sempre. E fez um gol.

Já Fred teve uma atuação discreta, que em nada lembrou o artilheiro da Copa das Confederações. Saiu da área com frequência para buscar jogo, mas nunca foi encontrado pelos companheiros.