VIDA URBANA
João Pessoa é a quinta capital do país em taxa de homicídios
Número é reflexo do baixo investimento em policiamento, já que a Paraíba é o estado que menos gastou nesse setor da Segurança.
Publicado em 01/10/2015 às 7:33
Com índices de violência crescentes, a Paraíba é o Estado que menos investiu em policiamento quando comparados os índices de todas as unidades federativas nordestinas no ano passado. Ao todo, foram investidos R$ 9.302.002,77. Naquele mesmo ano, a capital paraibana apresentou a quinta maior taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) do país, com uma média de 61,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Isso é o que revela a 9ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgada ontem, que apresentou dados inéditos.
Segundo o estudo, os investimentos em policiamento da Paraíba em 2014, apesar de serem relativamente pequenos, foram superiores àqueles registrados em 2013, R$ 7.730.592,55. Além de terem sido os menores do Nordeste, os investimentos no policiamento do Estado ainda foram inferiores a Estados como o Acre, que investiu R$ 296.323.627,70 e Rondônia, que teve um investimento de R$ 577.923.408,33. Se somado o investimento de policiamento com aqueles direcionados à Defesa Civil, informação e inteligência e demais subfunções, os investimentos do Estado sobem para R$ 861.084.733,45, o nono menor do país, mas superior ao ano de 2013 no Estado, quando foram investidos R$ 853.361.352.57.
No total, foram investidos R$ 71,2 bilhões em segurança pública no país em 2014, um incremento de 16,6% em relação ao ano anterior mesmo frente à crise econômica pela qual o Brasil passa. Em 2013, os gastos com a pasta totalizaram R$ 61,1 bilhões.
Saiba mais
Os dados inéditos fazem parte da primeira série de levantamentos estatísticos do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que acaba de ser tabulada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento foi realizado a partir de requisições às secretarias estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) e também por meio de cruzamento de informações disponibilizadas pelas mesmas secretarias em seus respectivos websites. A previsão da divulgação de todo o estudo é para o fim dessa semana.
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