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COTIDIANO

Acusado da chacina do Rangel diz que estava dopado e nega tortura

Após transferência para o presídio PB1, Carlos José é interrogado. Ele diz que tomou um remédio que o fez perder a memória e diz que não foi torturado no Roger.

Publicado em 17/07/2009 às 14:53

Phelipe Caldas

O preso Carlos José dos Santos, réu confesso da chacina do Rangel, foi transferido nesta sexta-feira (17) para o presídio PB-I, onde deverá permanecer definitivamente para cumprir a sua pena. No início da tarde, ele foi interrogado pela Comissão de Sindicância criada para investigar denúncias de tortura nos presídios paraibanos, mas acabou não reconhecendo as supostas pessoas que o teriam agredido dentro do Roger.

Ele alegou que teria tomado um remédio analgésico para conter uma dor que tinha no pé e este medicamento teria provocado amnésia nele. Segundo o capitão Sérvio Túlio, presidente da Comissão de Sindicância e responsável pelo depoimento, Carlos José disse que não lembrava nem das fisionomias dos suspeitos, nem mesmo que tinha sido agredido.

Sérvio Túlio disse que não tem como dizer se Carlos José está mentido por medo de alguma represália dos agentes penitenciários, mas prometeu seguir nas investigações. “Nem mesmo depois de ver o vídeo (das agressões, que vazou para a internet) ele disse lembrar o que tinha acontecido”, declarou o capitão da Polícia Militar.

Ainda de acordo com o capitão responsável pela sindicância, o preso negou que tenha sofrido qualquer tipo de tortura e chegou a dizer até que tinha sido bem tratado enquanto este em custódia no Roger.

Ele promete para os próximos dias ouvir os agentes suspeitos e o ex-diretor Dinamérico Cardim, e explicou que se houver contradições nos depoimentos desde o réu confesso da chacina pode voltar a ser ouvido.

O capitão informou ainda que, por determinação do juiz do 1º Tribunal do Júri da Capital, Marcos William, o provável autor da chacina do Rangel permanecerá em cela isolada, como forma de garantir sua integridade física.

Entenda o caso

Carlos José é acusado de matar cinco pessoas de uma mesma família, ajudado pela esposa Edileuza Oliveira dos Santos. Os dois foram presos em diferentes presídios da Capital paraibana, mas na última segunda-feira (13) vazou para a internet um vídeo em que ele era torturado por vários homens. O caso culminou no afastamento do diretor do Roger, Dinámerico Cardim, e na abertura de sindicância para investigar práticas de torturas nos presídios estaduais.

Imagem

Jornal da Paraíba

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