Dois detentos morrem em rebelião e dez ficam feridos

Dois detentos morreram durante a rebelião que aconteceu nesta quinta-feira (27) no presídio do Roger, em João Pessoa, e durou cerca de quatro horas. Pelo menos dez detentos ficaram feridos e foram encaminhados para o Hospital de Emergência e Trauma.

Segundo o coronel Jeferson, do 1º Batalhão da Polícia Militar, o detento Jean dos Santos Silva foi encontrado morto no pavilhão 3. Já o outro detento, que ainda não foi identificado, foi socorrido, mas acabou morrendo no hospital de Trauma.

O cabo Soares, do posto policial do hospital, informou que as vítimas estão com ferimentos de balas e queimaduras.

Nesta quinta-feira (27) era dia de visita no presídio e houve muita correria de familiares dos presos, mas, segundo a polícia, nenhum dos visitantes ficou ferido. Por volta das 13h30 a tropa de Choque invadiu o presídio para controlar o tumulto. Após o fim da rebelião a polícia iniciou um pente-fino nas celas.

A rebelião aconteceu menos de 24 horas após um detento ter sido assassinado e esquartejado na penitenciária. A assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária informou que às 17h haverá uma entrevista coletiva no presídio para dar o balanço final da rebelião.

Confira a lista dos detentos que estão internados no Trauma

Alisson Gonçalves Costa, de 26 anos, vítima de arma de fogo.

Roberto Jesus Coelho Júnior, de 19 anos, vítima de insuficiência respiratória.

Isac de Oliveira, de 22 anos, vítima de agressão física.

Marcelo Pessoa de Lima, de 44 anos, vítima de trauma.

Leandro da Silva Bezerra, de 21 anos, vítima de arma de fogo.

Antônio Júnior Soares de Medeiros, de 19 anos, vítima de agressão física.

Nedderson Dickson do Nascimento Silva, de 20 anos, vítima de agressão física.

César Serafim Rodrigues, de 20 anos, vítima de agressão física, ocorrido no Róger.

Jailson Alves do Nascimento, de 37 anos, vítima de agressão física.

Paulo Roberto do Espírito Santo, de 24 anos, vítima de agressão físicar.

De acordo com a assessoria do Trauma, todos os pacientes seguem internados no hospital e o estado de saúde é considerado regular.