VIDA URBANA
Audiências de reconhecimento de paternidade já começam no dia 4
Audiências terão início no dia 4 de abril e seguem até o dia 31.
Publicado em 28/03/2011 às 20:21
Da Redação
Com Assessoria TJ
Treze mil mães já foram notificadas a comparecer ao Tribunal de Justiça para prestar informações e participar da operação de reconhecimento de paternidade que vem sendo executada pela Coordenadoria da Infância e da Juventude através da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital e Ministério Público estadual. As reuniões ocorrem a partir das 8h, no Auditório “Desembargador Wilson Pessoa da Cunha” do Anexo Administrativo do TJPB e prosseguem até o dia 31.
Informações prestadas pela Coordenadoria da Infância e da Juventude atestam que aumentou para 154 o número de pais que compareceram, espontaneamente, para fazer o reconhecimento dos filhos. Passa de mil o número de pessoas que ligam para a Coordenação para buscar informações de como participar da operação. As audiências terão inicio no dia 4 de abril, com 208 mães já confirmadas.
Para a dona de casa Luciana de Oliveira Leôncio, a iniciativa Tribunal de Justiça da Paraíba é importante. “Estamos vivendo um tempo diferente, até porque nada pior do que um filho sem nome do pai do registro. O meu é um deles, que está com 18 anos, mas está aqui o pai presente para reconhecer a sua paternidade”, declarou Luciana, moradora de Mandacaru.
“Tenho 18 anos e estou muito honrado de saber que meus pais, Luciana de Oliveira Leôncio e Antônio Erivan Maurício de Sousa estão aqui. Ele veio espontaneamente para colocar seu nome no meu registro. Sei que ainda vai ter uma audiência, mas meu pai veio e virá”, afirmou o estudante Lúcio Flávio de Oliveira Leôncio.
Segundo Antônio Erivan, ao ser comunicado da operação, compareceu de imediato. “Vim por considerar uma oportunidade que a Justiça está oferecendo e todos deveriam aproveitar. Eu sempre tive contanto com meu filho e agora terei mais ainda. É uma questão de cidadania ”,a firmou.
Maria da Penha Fernandes Dias, moradora do Róger veio também manifestou-se a respeito da operação. Ela disse que não precisar do reconhecimento da paternidade da filha Micaela Fernandes Silva, de 9 anos. “Há dois anos entrei na justiça e o pai da minha filha fez o reconhecimento. Vim aqui só fazer o comunicado e mostrar a certidão de nascimento dela”, avisou.
A iniciativa do Tribunal de Justiça, segundo o juiz coordenador da Infância e Juventude do TJ, Fabiano Moura, atende ao Provimento nº 12 da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao recomendar que nenhuma criança no país deve ficar sem paternidade reconhecida. A operação tem o incentivo do atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, que considera a operação, também, uma questão social e de cidadania.
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