PB atinge meta de 80% em vacinação

A Paraíba atingiu no início desta semana a meta de 80% de meninas entre 11 e 13 anos que receberam a primeira dose da vacina contra HPV (Papiloma Vírus Humano). Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

O número aponta que 79.948 doses foram aplicadas em uma população que chega a atingir 98.850 pessoas. A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero.

Dentre as principais cidades do Estado, Campina Grande é a única que ainda não atingiu a meta estipulada, já que do início do mês de março até o final de maio foram vacinadas 5.673 meninas, o que corresponde a 60% da faixa etária atingida. Em João Pessoa já receberam a primeira dose 15.437 jovens, 93,5% da população envolvida na campanha, enquanto que em Patos foram 2.127 adolescentes que receberam a vacina, o que corresponde a 80% do público-alvo da campanha.

De acordo com Isiane Queiroga, chefe do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, uma vez mantido esse ritmo de vacinação, antes do final do ano todos os municípios terão atingido os 100% de cobertura da população de jovens que são alvos da campanha. Ela ainda destacou que as cidades que estão abaixo da meta cumprirão a proposta de vacinação, uma vez que as doses estão sendo aplicadas a partir de visitações nas escolas públicas para que cada vez mais meninas sejam atendidas.

Apesar do entusiasmo em atender toda a população de meninas paraibanas, a chefe do Núcleo demonstrou preocupação no envio de dados de seis municípios, que segundo ela ainda não emitiram ao sistema de informação do PNI a confirmação de quantas vacinas foram aplicadas. De acordo com consulta feita ao PNI, as cidades de Juarez Távora, Alagoinha, Brejo dos Santos, Mogeiro, Pilões e São Domingos de Pombal não enviarem informações e continuam com 0% de atuação.

“O que nós garantimos é que todos os municípios paraibanos receberam a vacina e estão realizando o atendimento. Ficamos sabendo desses problemas nessas cidades, e vamos buscar saber qual a justificativa dos dados ainda não terem sido lançados. Apesar de no sistema não estar contando que nenhuma usuária foi vacinada, nós destacamos que as vacinas estão sendo aplicadas. O que pode ter acontecido é alguma ingerência no envio dos dados para o sistema que faz a coleta das informações de forma online”, argumentou Isiane Queiroga.