POLÍTICA
Romero diz que não tem pasta suficiente para atender a todos
Prefeito de Campina Grande anunciou reforma no secretariado, mas avisou que o poder executivo não poderá contemplar todos os pedidos.
Publicado em 08/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 21/06/2023 às 13:13
O anúncio de que fará uma reforma no secretariado até o final do próximo mês aguçou o desejo dos partidos por cargos.
Todavia, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), avisou ontem que não há pastas suficientes no Poder Executivo para contemplar todos os pedidos dos partidos no primeiro escalão do governo municipal. Ele ressaltou que vai analisar o perfil de cada indicado e, ao mesmo tempo, buscar manter a base de apoio no Poder Legislativo.
Romero até brincou com as informações veiculadas na imprensa sobre as reivindicações das agremiações partidárias por cargos. “Eu tenho que fazer uma prefeitura paralela para atender aos partidos, pois todo dia eu me deparo com uma notícia nova de pedidos de secretarias”, frisou.
Depois, deixou a ironia de lado, e avaliou as solicitações como prova de credibilidade do seu governo.
“A gente fica feliz por ver que todos estão acreditando na prefeitura, a administração tem credibilidade”, destacou o tucano.
Ele adiantou que vai discutir com os partidos com naturalidade e levar em conta o potencial adequado do indicado para a secretaria. “Evidentemente, tem que ter perfil e poder ocupar a secretaria no que for possível quanto à disponibilidade da vaga. Além disso, independente de partido, nós vamos ter a mesma configuração na Câmara.”, frisou.
DOCUMENTO
Ontem, o presidente municipal do Pros, vereador Alexandre do Sindicato, revelou que o partido encaminhou documento a Romero manifestando o desejo de participar da gestão municipal, indicando um nome para ocupar uma secretaria.
“ Já foi colocado na mão do prefeito um documento assinado pelos quatro vereadores, onde nós indicamos o nome do pastor Mário César para ocupar uma das pastas na eventual reforma administrativa”, informou Alexandre. Além do Pros, reivindicam secretarias o PRB e PMN, enquanto o PSC quer permanecer na pasta de Agricultura.
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