Marcélia Cartaxo anuncia segundo filme por trás das câmeras

Karoline Zilah

Marcando presença na noite do domingo (3) no Cineport para ser diplomada como nova integrante da Academia Paraibana de Cinema, a atriz Marcélia Cartaxo (foto) anunciou que dentro de dois meses estará novamente por trás das câmeras como diretora. Sua primeira produção, "Tempo de Ira", curta metragem dirigido em 2003 em parceria com Gisella de Mello, é apenas a primeira parte de uma trilogia a qual chama de "tragédia familiar".

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Em conversa com o Paraíba1, Marcélia revelou que o seu segundo filme se chamará "Redemoinho", segunda parte desta trilogia que pretende juntar para montar um longa metragem.

Em pauta nesta nova produção estará a relação de dependência entre mãe e filho. O roteiro ainda é segredo, mas ela já revelou que as filmagens acontecerão em Cabaceiras e que o projeto do filme foi possibilitado graças a um edital do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC), do Governo do Estado.

A atriz, que nasceu em Cajazeiras, passou mais de 20 anos fora da Paraíba após ganhar notoriedade internacional no filme "A Hora da Estrela", baseado no romance de Clarice Lispector, pelo qual se tornou a primeira brasileira a ganhar um Urso de Prata no Festival de Berlim.

Há cerca de 5 anos ela retornou à terra natal, onde deu início ao projeto da trilogia sobre relações familiares intensas. Ela equilibra o tempo entre os trabalhos na Paraíba e os nacionais. Uma das novidades que deve surgir ainda este ano é o filme "Trampolim do Forte", de João Rodrigues, que ainda não tem data para estrear por aqui.

Nesta 4ª edição do Cineport, Marcélia também surgiu em frente às câmeras no filme "O Sonho de Inacim", de Eliézer Rolim, com José Wilker. Durante a diplomação de novos membros da Academia Paraibana de Cinema, a atriz reencontrou colegas de início de carreira, especialmente aqueles do grupo Piollin, relação que foi tema do curta metragem "Crias do Piollin", do professor e cineasta Betrand Lira (foto).