VIDA URBANA
Vigilância interdita sete farmácias e prevê mais nos próximos dias
Em seis meses de fiscalização sete farmácias foram interditadas em João Pessoa. Na próxima semana as equipes realizam inspeção em mais estabelecimentos e prevê interditar pelo menos cinco.
Publicado em 22/06/2011 às 14:30
Inaê Teles
Em seis meses de fiscalização, sete farmácias foram interditadas em João Pessoa. De acordo com o gerente da Vigilância Sanitária de João Pessoa, Ivanildon Brasileiro. Na próxima semana as equipes realizam inspeção em mais estabelecimentos e preveem interditar pelo menos cinco. Veja ao lado o flagrante da venda de medicamentos contra-indicados
De acordo com Ivanilton, os bairros de Mangabeira e Cruz das Armas são os que mais apresentam farmácias com algum tipo de irregularidade. "Mangabeira é o foco", disse Ivanildo.
Atualmente funcionam cerca de 250 farmácias de manipulação e drogarias em João Pessoa. Nos últimos seis meses 100 estabelecimentos foram fiscalizados. "Nossa meta é inspecionar todos até o fim do ano", explicou o gerente da Vigilância Sanitária. O relatório das inspeções será encaminhado para Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Médicos notificados
Os médicos também podem ser notificados e autuados durante as inspeções. Ivanildon explicou que na receita médica deve constar o nome completo do paciente, sexo, a dosagem ou concentração do medicamento, a instrução (horário da medicação, duração do tratamento). Além do nome completo e carimbo do médico que receitou. Caso não tenha essas informações, o médico pode ser autuado em R$ 300 até R$ 50 mil. A recomendação atinge os médicos e odontólogos.
Em fevereiro a vigilância realizou uma oficina com os membros do Conselho Regional de Medicina (CRM) e Ministério Público da Paraíba (MPPB) para abordar a questão da receita médica. “ O farmacêutico não tem que decifrar a receita do médico. A letra tem que ser legível” finalizou Ivanilton Brasileiro.
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