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POLÍTICA

Oposição cobra documentos sobre a crise Weick, situação impede

Bancada de oposição tenta acordo de líderes para aprovar requerimentos que pedem explicações ao Governo, mas situação não aceita e falta de quórum barra votação.

Publicado em 12/08/2009 às 16:31

Phelipe Caldas

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba tentou aprovar na tarde desta quarta-feira (12) uma série de requerimentos que pediam mais informações e documentos do Governo do Estado sobre o polêmico parecer (clique aqui e aqui para ver trechos do parecer) do então procurador Marcelo Weick (hoje secretário-chefe da Casa Civil), que resultaria na anistia de R$ 12,5 milhões que deveria ser pago pelo Moinho Dias Branco ao Governo da Paraíba.

A tentativa da oposição, no entanto, fracassou. Os requerimentos foram apresentados pelo líder oposicionista, deputado estadual Manoel Ludgério (PDT), mas o líder da bancada de situação, Gervásio Filho (PMDB), alegou falta de quórum na Casa para não votar a solicitação.

O detalhe é que qualquer matéria ou requerimento pode ser aprovado pela Casa a partir de um acordo de líderes e foi justamente nisto que Ludgério se apegou.

“O deputado Gervásio Filho fala tanto em transparência e celeridade, mas apela para a falta de quórum para não votar a aprovação destes requerimentos. Quando um acordo entre as bancadas e firmados por nós poderia resolver a questão” destacou.

Gervásio Filho não cedeu. “Precisamos respeitar o regimento da Casa. Se não existe quórum mínimo na AL, então qualquer tipo de votação fica prejudicada”, rebateu o peemedebista.

Esclarecimentos

Está marcada para a próxima terça-feira (18) uma audiência em que integrantes do Governo vão prestar esclarecimentos sobre a celeuma em torno do parecer emitido por Weick. Foram convocados a comparecer ao plenário da Assembleia, o ex-procurador, Marcelo Weick, o consultor jurídico do Governo da Paraíba, Assis Almeida, o atual procurador do Estado, Edísio Souto, além de um representante do Sindifisco.

Imagem

Jornal da Paraíba

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