Candidatos defendem fim de carreatas em JP

A depender dos candidatos que disputam a prefeitura de João Pessoa nas eleições de outubro, as carreatas estão com os dias contados. Todos garantiram que suas campanhas não terão esse tipo de atividade. As declarações foram feitas à reportagem do JORNAL DA PARAÍBA durante a solenidade de assinatura de um termo de compromisso junto ao Ministério Público, prometendo cumprir os 22 itens de políticas públicas voltados à criança e ao adolescente.

O senador Cícero Lucena (PSDB) anunciou que vai fazer uma campanha sem carreatas e sem pichação de muros. Ele espera que os demais candidatos adotem a mesma medida. “Nós não vamos fazer carreatas e estamos propondo que todos os candidatos façam o mesmo”, afirmou. Cícero destacou que mesmo que os outros candidatos decidam fazer, a sua campanha não terá carreatas.

A candidata Estelizabel Bezerra (PSB) disse que foi uma das primeiras a se posicionar contra as carreatas. A sua opinião é que a carreata não apenas polui o meio ambiente como traz transtornos para a população. “Eu acho que não ter carreata é muito bom para a dinâmica da cidade e é também importante para evolução do processo de disputa política”. Estelizabel disse que o fato de já ter agendado a realização de carreatas para a sua campanha não significa que elas vão acontecer.

O deputado Luciano Cartaxo (PT) informou que decidiu substituir as carreatas por passeios ciclísticos e por caminhadas como forma de preservar o meio ambiente e não perturbar o sossego das pessoas. “Nós entendemos que dessa forma a gente faz uma campanha mais saudável em busca de uma cidade mais sustentável. O nosso objetivo é fazer com que a gente não atrapalhe a cidade, não polua a cidade", afirmou o petista.

Um instrumento de campanha política que está superado. É assim que o ex-governador José Maranhão (PMDB) pensa a respeito das carreatas. Ele acredita que o bom senso deve prevalecer e que nenhum dos candidatos vai querer fazer carreata durante a campanha. Alega o ex-governador que a carreata traz mais prejuízos que benefícios para a população. “Até porque tem intervenções indesejáveis com o conforto da sociedade, contribuindo para a poluição sonora e ambiental", afirmou.