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VIDA URBANA

Servidores do Estado paralisam atividades

Fiscais tributários, funcionários da Educação e da Polícia Civil cobravam aumento de orçamento, mais segurança e reajuste salarial.

Publicado em 05/12/2013 às 6:00

Mais de 25 mil trabalhadores lotados na Secretaria de Educação do Estado (SEE), Polícia Civil, e servidores fiscais tributários da Paraíba cruzaram os braços ao longo do dia de ontem por aumento de orçamento, investimento em segurança e reajuste salarial. Inconformados com a redução na qualificação dos serviços desses setores, os servidores que compõem um fórum com representatividade de mais de 30 entidades, também cobraram no Centro Administrativo Estadual, em João Pessoa, que as negociações com o governo do Estado fossem reabertas.

De acordo com Victor Hugo, presidente do Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba (Sindifisco), os trabalhadores entregaram à Secretaria de Administração um documento com todas as reivindicações das categorias, cobrando principalmente o aumento no orçamento para que possam ser conquistadas melhorias tanto nos vencimentos dos trabalhadores, como também na melhoria da qualidade dos serviços prestados.

“Faltam muitos recursos. São muitos os setores que estão preocupados, porque a previsão para 2014 é de cortes mais altos do que aqueles que estamos sofrendo desde 2011. Essa preocupação atinge 18 áreas de serviços no Estado, como Segurança, Defesa Agropecuária, Cultura, Fisco Estadual, entre outras. Aproveitamos a realização desse ato público no dia de paralisação para protocolar um pedido de renegociação com os representantes do governo estadual, já que estamos há muito tempo sem sentar para discutir como podemos resolver essas questões”, explicou o presidente Victor.

Em virtude da paralisação, mais de 400 mil estudantes ficaram sem aula durante todo o dia, já que mais de 20 mil professores não compareceram às salas de aula. Já os servidores da Polícia Civil, entre agentes, escrivães e motoristas, cerca de cinco mil, não realizaram suas funções. Entre as 8h e as 18h, apenas as delegacias de plantão e as especializadas mantiveram seus serviços. As principais reivindicações dos agentes são para que o governo convoque todos os candidatos que foram aprovados no concurso realizado ainda em 2008, o aumento do efetivo policial e melhorias salariais.

De acordo com o vice-presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol), Júlio César, atualmente a Polícia Civil da Paraíba possui um efetivo de 1,8 mil profissionais, quando o ideal seria de 9 mil. Entre 2006 e 2013, segundo ele, a Polícia Civil do Estado perdeu 742 policiais, tendo uma média de redução de 106 policiais por ano.

Ainda segundo Júlio César, enquanto o efetivo reduziu, no mesmo período de sete anos, o índice de crimes violentos letais aumentaram de 824 para 1.680 casos. Em relação ao salário, a categoria cobra medidas relativas à reposição de perdas salariais, pela falta de reajuste no ano de 2011, pela imposição de reajuste real de 3% em 2012 e de 3% em 2013.

Após o pedido de audiência, os servidores estaduais apontaram que se até o final do mês de janeiro do ano que vem a situação não mudar, as entidades participantes do Fórum dos Servidores Públicos Estaduais vão se reunir para decidir se entrarão em greve já no mês de fevereiro.

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Jornal da Paraíba

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