POLÍTICA
Secretário de saúde: Estado não deve administrar tantos hospitais
Afirmação do secretário foi dada durante o primeiro encontro dos auxiliares do novo governo com Coutinho, que aconteceu neste domingo (2) no Centro de Ensino da PM, na capital.
Publicado em 02/01/2011 às 19:41
Jocélio Oliveira
O novo secretário de saúde do Estado, Mário Toscano, afirmou que o Estado não deve ser responsável pela gestão de tantos equipamentos médicos. A afirmação foi dada depois da primeira reunião do secretariado de Coutinho, que aconteceu neste domingo (2), no Centro de Ensino da Polícia Militar, em João Pessoa.
Toscano explicou que a Paraíba tem 29 hospitais públicos sobre responsabilidade do Estado, para ele “o governo não pode administrar tantos hospitais. Nós temos que compartilhar a saúde com os municípios. O Estado deve cuidar sim dos atendimentos de alta complexidade e coordenar as políticas públicas do setor. Nós temos uma boa quantidade de equipamentos, mas não temos políticas”, afirmou.
Sobre a situação do Hospital Regional de Urgência e Emergência de Campina Grande, o secretário disse que sua pasta já começou a trabalhar no local antes mesmo de ser empossada, já que no último dia 31 o secretário executivo levou suprimentos para unidade. Ele disse ainda que já está sendo feito um levantamento das condições de atendimento do hospital e da própria estrutura física dele.
Durante o encontro, o governador Ricardo Coutinho (PSB) cobrou de sua equipe “ética, legalidade e compromisso”. Disse que “não adianta ser legal! Eles tem que resolver os problemas da população, porque foi pra isso que fomos eleitos”. Sobre as principais recomendações do chefe do executivo para cada pasta, Ricardo falou que só vai passar essas orientações amanhã durante a posse dos secretários.
Coutinho explicou que as suas primeiras ações como gestor estarão focadas no equilíbrio financeiro. “Temos que gastar menos e melhor. Vamos economizar até no papel que é consumido em excesso e terá que ser poupado”, afirmou. O governador disse ainda que vai revisar todos os contratos do Estado e que “vou reduzir em 40% os cargos comissionados, como forma de dar contribuição para esse ajuste que é urgente”.
Notícia alterada às 22h07.
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