VIDA URBANA
Secretaria de Saúde do Estado cria protocolo para microcefalia
Diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde vão investigar, além de zika vírus, ligações da má formação com dengue, chikungunya, herpes, parvovírus e sífilis.
Publicado em 14/11/2015 às 8:00
“Estamos investigando os mais diversos agravantes, isso inclui também a dengue, chikungunya e até mesmo herpes, parvovírus, sífilis”, esclareceu Renata Nóbrega, lembrando que 18 casos estão sob investigação e três foram confirmados. Ela acrescentou ainda que médicos e pesquisadores da área, que atuam em João Pessoa e em Campina Grande, serão responsáveis pelo estudo, que deve ainda receber um reforço de profissionais do Hospital Universitário Lauro Wanderley, na capital.
Também na terça-feira, o portal da SES disponibilizará um link para que as secretarias municipais de saúde, unidades hospitalares públicas e particulares notifiquem casos sinalizados de microcefalia para que a pasta possa acompanhar. A cada terça-feira, a Secretaria Estadual disponibilizará ainda um boletim com novas informações e dados relacionados ao problema.
A microcefalia, ou a malformação congênita que pode ser causada por fatores como consumo de substâncias químicas durante a gravidez ou infecção por agentes biológicos, entre eles bactérias e vírus. No Nordeste, é investigada a ligação da má formação com o zika vírus.
Os três bebês confirmados com microcefalia, segundo a SES, nasceram em Cabedelo, São Miguel de Taipu e Sapé. Os casos investigados são de Campina Grande (13) e capital (5).
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