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ECONOMIA

Varejo cresce 9,1% no semestre

Pesquisa mostra que no acumulado de janeiro a junho deste ano, o setor registrou alta de 9,1%, quando comparado ao mesmo período de 2012.

Publicado em 15/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:56

A Paraíba fechou o primeiro semestre com a terceira maior taxa de crescimento do varejo no ranking nacional. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado de janeiro a junho deste ano, o setor registrou alta de 9,1%, quando comparado ao mesmo período de 2012. No país, a Paraíba ficou atrás apenas dos estados do Mato Grosso do Sul (12%) e do Rio Grande do Norte (9,2%).

No mês de junho também foi constatado o crescimento de 7,5% do varejo no Estado, ocupando a primeira posição no Nordeste.

Em todo o país, somente o Mato Grosso do Sul o superou (8,8%). A média do país foi de apenas 1,7%. Na comparação com as vendas do mês de maio, a Paraíba também registrou em junho resultado positivo ao crescer 0,5% na variação do volume de vendas do comércio varejista com ajuste sazonal, a mesma taxa do país.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Artur de Melo, explica que diversos fatores contribuíram para o crescimento das vendas no comércio paraibano.

“Temos uma base comparativa baixa, pois nossa economia não é amadurecida o suficiente. Quando se tem uma economia em desenvolvimento é normal que haja percentuais maiores de crescimento, porque os dados comparativos são baixos. É o que acontece no Rio Grande do Norte”.

Além da rasa base comparativa, a estabilidade dos pagamentos salariais, sobretudo dos servidores públicos, dão margem para o aquecimento das compras. “Ao longo dos últimos dois anos, o governo tem ajudado com os pagamentos dos funcionários públicos, antecipando o 13º salário, por exemplo. Essa tranquilidade econômica permite que o servidor se programe melhor, principalmente com as facilidades do crédito”, apontou.

Para o segundo semestre do ano, a expectativa de crescimento é tímida, levando em consideração a atual situação econômica em que se encontra o país. “Os números desta última PMC nos surpreenderam de forma positiva. É digno de se comemorar, pois o Brasil não vive em um momento de crescimento no varejo.

Temos apresentado uma estagnação nas vendas do comércio.

Por isso, a estimativa é que neste semestre o crescimento estadual seja na faixa de 6%”, previu José Artur

DESACELERAÇÃO

A previsão de desaceleração no crescimento do varejo pode ser constatada quando comparado os dois últimos semestres. O volume de vendas no comércio varejista foi de 9,7% no primeiro semestre do ano passado ante 9,1% deste ano. Em abril deste ano, a variação do volume de vendas do varejo foi de 13,8%; em maio caiu para 8,0%.

PAÍS REGISTRA PIOR TAXA EM 8 ANOS

O comércio varejista, no país, fechou o primeiro semestre com crescimento de 3% sobre o mesmo período do ano passado, o pior resultado dos últimos oito anos, segundo dados do PMC.

Para a coordenadora de Serviços e Comércio do instituto, Aleciana Gusmão, a inflação teve um papel importante na desaceleração do ritmo de expansão das vendas no varejo. Com a alta nos preços dos alimentos, explica, o consumidor alterou seus hábitos, optando por produtos mais baratos ou, até mesmo, uma redução no volume de compras. "Estamos observando alta nos preços dos alimentos desde 2012, mas, antes, a renda e o emprego aumentavam em um ritmo superior ao deste ano.

Agora, as famílias estão incorporando esse aumento de preços e se adaptando a um novo patamar de consumo". O impacto fica claro quando se observa o comportamento das vendas no segmento de hipermercado e supermercado, que amargou queda de 0,8% em junho frente ao mesmo período do ano passado. Com esse resultado, o setor perdeu a liderança na composição do índice. (Especial para o Jornal da Paraíba)

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Jornal da Paraíba

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