ESPORTES
Ana Moser avalia atual momento da seleção
“Alguma coisa saiu errada. Um time como o Brasil não pode vencer Sérvia e Coreia do Sul apenas no tie-break", disse.
Publicado em 18/11/2011 às 8:00
Ana Moser parou de jogar há 11 anos, mas continua sendo uma referência para o vôlei brasileiro. Por isso, a opinião da ex-capitã da Seleção Brasileira precisa ser levada em conta quando analisa a participação do time na Copa do Mundo de vôlei feminino, que termina hoje no Japão.
“Alguma coisa saiu errada. Um time como o Brasil não pode vencer Sérvia e Coreia do Sul apenas no tie-break. Está certo, foram muitos desfalques, mas o time já não jogou bem no Pan-Americano”, criticou.
Ana Moser está em João Pessoa para divulgar a realização da Caravana Esportiva da Seleção Pública 2011 do Programa Petrobras Esporte & Cidadania. As Caravanas Esportivas são oficinas gratuitas presenciais que capacitarão as instituições para a elaboração de projetos que promovam a inclusão social por meio de atividades esportivas para crianças e adolescentes.
Vice-campeã mundial em 1994 e bronze nas Olimpíadas de Atlanta-96, Ana Moser fez parte da geração que reunia as duas melhores levantadoras do vôlei brasileiro em todos os tempos - Fernanda Venturini e Fofão. Mas ela não quer saber de viver do passado.
“Fernanda e Fofão não estão mais na Seleção. Então, precisamos dar um jeito de jogar sem elas. Temos que nos acostumar com essa realidade, até porque gênios não aparecem todos os dias”, constatou Ana Moser.
Na Copa do Mundo, o Brasil teve como levantadoras Dani Lins e Fabíola, que foram muito criticadas. A ex-jogadora, no entanto, saiu em defesa das atletas.
“Faz três anos que a Fofão parou de jogar e o Brasil continuou ganhando. Acho que algum problema aconteceu nesse segundo semestre. Isso sem falar nas contusões da Jacqueline, Natália, Fernanda Garay... Ficamos sem opções”, acredita.
Presidente do Instituto Esporte Educação (IEE), Ana Moser realiza atualmente um importante trabalho social através do esporte, que tem patrocínio da Petrobras. Ao todo são cerca de 12 mil crianças, jovens e adultos envolvidos na atuação do IEE em diversos estados brasileiros.
Veja abaixo a entrevista completa com Ana Moser.
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