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VIDA URBANA

Hospital de Cabedelo é interditado por causa de infiltrações

Hospital Padre Alfredo Barbosa não pode atender novos pacientes.

Publicado em 10/09/2014 às 13:30

O Hospital Municipal Padre Alfredo Barbosa, em Cabedelo, a 19 km de João Pessoa, foi interditado na manhã desta quarta-feira (10) pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). A interdição foi motivada por problemas estruturais como infiltrações, alagamentos e riscos de incêndio.

Segundo o chefe de fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça, os problemas foram denunciados por médicos que trabalham na unidade hospitalar após as chuvas da segunda-feira (8), quando algumas dependências do prédio começaram a apresentar infiltrações. Eurípedes afirmou que os médicos continuam a atender os pacientes que já estão internados até que a Secretaria de Saúde de Cabedelo realize o remanejamento. O atendimento a novos pacientes está proibido.

"As salas inundaram em consequência das infiltrações. Certamente, o prédio estava sem manutenção porque ficou sem condições de funcionar. O que lamentamos é que os órgãos de fiscalização nem estiveram no local. Foi preciso o CRM interditar e nós cuidamos de médico não de fiscalizar hospital", reforçou Eurípedes.

A Secretaria de Saúde de Cabedelo informou, por meio de nota, que o auto de interdição ética do CRM não esclarece quais providências devem ser tomadas pela administração hospitalar para satisfazer as exigências do órgão. Diz ainda que o documento não explica de que forma os pacientes poderão ser acolhidos por serviços públicos hospitalares de João Pessoa.

Na nota, a secretaria informa que ainda nesta quarta vai recorrer ao Ministério Público e ao CRM, “no sentido de garantir, dentro da lei, a manutenção dos serviços de urgência e emergência hospitalares, visando o bem da saúde de muitos munícipes cabedelenses”.

A prefeitura de Cabedelo disse que deu início às obras de reforma no prédio do hospital no mês de julho.A obra tem caráter de urgência e atende a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado junto ao MP. Os reparos no prédio da unidade estavam sendo executados a partir da sua coberta, quando ocorreram as fortes chuvas, causando transtornos em parte dos serviços.

(atualizada às 14h36)

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Jornal da Paraíba

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