COTIDIANO
Grupo é preso após sequestrar taxista
Grupo sequestrou o taxista e tentou assaltar uma lotérica; motorista ficou 12 hoiras com os bandidos e só foi liberado no Ceará.
Publicado em 04/05/2012 às 6:30
Um taxista do Sertão paraibano passou por 12 horas de terror sob a mira das armas de sequestradores. A vítima foi levada pelos acusados até o Rio Grande do Norte, onde eles praticaram um assalto. O motorista foi libertado no Ceará. O início da ação do grupo se deu quando os assaltantes pegaram uma falsa corrida com o taxista Francisco Delfino de Carvalho, de 42 anos, em Santa Luzia.
Segundo a vítima, dois homens fretaram o veículo por volta das 18h de quarta-feira, com destino a uma cidade próxima, mas na saída de Santa Luzia anunciaram o assalto. Eles o fizeram dirigir seu veículo Toyota Corolla, de cor prata e placas KLZ-1772, até a cidade de Ouro Branco, no Rio Grande do Norte, onde um casal entrou no carro.
Sofrendo ameaças e coronhadas, o taxista teria sido obrigado a auxiliar o grupo em uma tentativa de assalto, por volta das 19h do mesmo dia, à agência lotérica localizada no Centro de Ouro Branco. Os bandidos estavam armados com pistolas, espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38. Porém, o plano foi frustrado porque a funcionária teria fechado o estabelecimento e evitado a ação. Em seguida, a vítima relatou à polícia que os quatro acusados fizeram ele dirigir até Juazeiro do Norte, no Ceará. Ele foi libertado próximo à rodoviária da cidade, por volta de 4h30 da manhã de ontem, após os bandidos levarem R$ 250 em espécie.
Pouco mais de duas horas depois, através de denúncias anônimas, o 2º Batalhão da Polícia Militar do Ceará fez o cerco a uma residência no bairro São João e prendeu sete pessoas, apreendeu armas e dinheiro.
Foram presos Doliana da Silva Matias, 24 anos, natural do Rio de Janeiro; os primos Wellington Alexandre de Lima, 18 anos, Almir Oliveira de Lima, 32 anos, naturais de Pernambuco; José Wilker Freire da Silva, 26 anos, Alex Júnior Santana, 20 anos, Nilson Oliveira Soares, 32 anos, e Andréia Oliveira Soares, 31 anos, naturais da Paraíba.
De acordo com o comandante do 2º BPM do Ceará, tenente-Coronel Macedo, Andréa e Nilson eram donos da residência onde os demais estavam refugiados. “O grupo foi detido e reconhecido em flagrante, após a prática do crime”, afirmou o comandante, que coordenou pessoalmente a operação.
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