VIDA URBANA
Operação do GOE prende mais um suspeito de crimes
Suspeito foi preso na comunidade do Timbó, com ele a polícia apreendeu meio quilo de cocaína.
Publicado em 21/09/2012 às 6:00
Mais um integrante da facção 'Al Qaeda' foi preso durante a tarde de ontem, no bairro dos Bancários, em João Pessoa. Dando continuidade à operação 'Esqueleto', deflagrada na última terça-feira, os policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) localizaram um homem, na comunidade do Timbó, com mais de 500g de cocaína.
O delegado responsável pela operação, Cristiano Jacques, disse ainda que outras pessoas envolvidas com o grupo criminoso já foram identificadas e estão sendo investigadas. “Certamente tem mais gente envolvida com o grupo e também serão presas”, completa.
Ainda durante o dia de ontem, oito pessoas, das 42 detidas durante a quarta-feira - quando foi deflagrada a operação - e que estavam no presídio do Róger, foram transferidas para o presídio Silvio Porto, em Mangabeira, na capital. O gerente do Sistema Penitenciário do estado, Arnaldo Sobrinho, explicou que os acusados foram transferidos para evitar conflitos com outros detentos. “Presos do grupo rival estão no Róger e a transferência foi feita por medida de segurança”, disse.
Sobre a transferência de outros detentos participantes da 'Al Qaeda' e reforço nos presídios que receberam os acusados detidos na operação, Arnaldo Sobrinho informou que a Secretaria de Administração Penitenciária ainda não recebeu mais detalhes das investigações da Polícia Civil sobre a articulação do grupo. “Nós precisamos desses detalhamentos para poder agir. Se houver alguma solicitação da Secretaria de Segurança Pública, nós vamos apurar”, explica.
De acordo com o delegado Cristiano Jacques, há provas de que as ordens para que integrantes da facção criminosa praticassem homicídios e tráfico de drogas partiam de dentro do presídio PB-1. “Nós temos interceptações telefônicas e outras provas de que isso acontecia. Além disso, os recados podem ter sido dados por parentes, durante as visitas. O grupo funcionava como uma 'empresa'. Antes do líder ser preso, ele já deixou as ordens dadas e as pessoas cumpriam”, revela.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social para saber se será solicitado reforço na segurança das unidades prisionais onde estão os presos na operação, mas até o fechamento desta edição não foi enviada nenhuma resposta.
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