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POLÍTICA

Candidatos paraibanos receberam R$ 5 mi das empresas investigadas

Oito paraibanos eleitos no ano passado tiveram suas campanhas financiadas pelas empresas envolvidas nas investigações.

Publicado em 10/03/2015 às 8:24

Quase R$ 5 milhões foram doados por empresas investigadas na operação 'Lava Jato' para campanha eleitoral de candidatos paraibanos no ano passado. Somente o senador José Maranhão (PMDB) recebeu R$ 2 milhões por meio de doações feitas por três empresas supostamente envolvidas no esquema que fraudava contratos com a Petrobras. Para modificar o atual sistema de financiamento de campanhas, dirigentes partidários paraibanos apostam na aprovação da reforma política.

Além do senador José Maranhão, outros oito paraibanos eleitos no ano passado tiveram suas campanhas financiadas pelas empresas, entre eles o governador Ricardo Coutinho (PSB), que recebeu R$ 951.022 da construtora Queiroz Galvão, além de R$1.022,70 doados pela construtora Norberto Odebrecht S.A.

Ainda reforçam a lista de parlamentares peemedebistas que receberam doações das empresas investigadas na operação 'Lava Jato', Hugo Motta (PMDB), com doações no montante de R$ 454.572 e Manoel Júnior, que recebeu R$ 100 mil da OAS e R$89.500 da Andrade Gutierrez. Citado na operação, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) recebeu doações da R$ 271.900 da construtora Galvão Engenharia.

A campanha do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) recebeu uma doação de R$12.850 feita pela Odebrecht, enquanto a candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governo do Estado obteve doações da Queiroz Galvão (R$ 500 mil), OAS (R$ 300 mil) e Andrade Gutierrez (R$ 200 mil). Na Paraíba, a campanha eleitoral do deputado federal Wellington Roberto (PP) recebeu R$ 100 mil da construtora Norberto Odebrecht, enquanto o deputado Rômulo Gouveia (PSD) obteve R$ 15 mil da construtora Andrade Galvão para financiamento de campanha.

Todos pela reforma

Procurados pelo JORNAL DA PARAÍBA, dirigentes partidários preferiram não anunciar mudanças nos critérios para recepção de recursos para financiamento de campanha e preferiram defender a aprovação da reforma política. O presidente do diretório do PSB de João Pessoa, Ronaldo Barbosa, explicou que a prioridade da legenda é a mudança nas regras eleitorais.

Presidente estadual do PSDB, o ex-deputado federal Ruy Carneiro acrescentou que o sistema atual para financiamento de campanha precisa ser modificado. “O sistema atual já provou que está falido", ao defender a reforma política. A mesma opinião é compartilhada pelo deputado federal e presidente estadual do PSD, Rômulo Gouveia.

As empresas investigadas são Construtora Queiroz Galvão S.A; Mendes Junior Trading Engenharia; Iesa Engenharia; Galvão Engenharia; Engevix Engenharia S.A; Grupo Camargo Corrêa; UTC Engenharia; e Grupo OAS. Todas foram denunciadas pelo doleiro Alberto Youssef, acusado de ser o operador do esquema.

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Jornal da Paraíba

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