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ECONOMIA

Comer fora fica 9,37% mais caro

Porcentagem fica bem acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período (5,56%).

Publicado em 09/03/2014 às 8:00 | Atualizado em 12/07/2023 às 12:17

Comer fora de casa ficou mais caro 9,37% nos últimos 12 meses segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período (5,56%).

Para quem trabalha fora o dia todo resta pouca opção na hora de se alimentar, a não ser os restaurantes, que oferecem uma grande variedade de preços e pratos em João Pessoa. Para os funcionários desses estabelecimentos comerciais, os reajustes ocorridos no último ano foram impulsionados pela inflação dos alimentos.

Diante da oferta existente no mercado, o self service é o prato mais cobiçado, mas o valor final nem sempre é o mais econômico. Já o prato comercial sempre é atraído pelo preço, mas tem restrição quanto à variedade, enquanto o preço à la carte costuma ser o mais caro, no entanto, o gasto pode ser dividido por duas ou três pessoas, resultando em um preço menor na conta final. Já os pratos executivos, pela média, podem sair como os mais caros do mercado, com peso e tipo pré-determinados.

Na dúvida, a nutricionista e agente local do Sebrae Paraíba, em João Pessoa, Carolina Meira, conta que o trabalhador tem que tentar associar despesa e saúde. Segundo ela, não adianta investir em uma alimentação mais barata se no futuro a pessoa vai apresentar doenças como diabetes, por conta do excesso de massa e açúcar. “Então a dica é fazer uma pesquisa de mercado nos restaurantes próximos ao local de trabalho e, na hora de escolher, não pensar apenas no preço e sim na qualidade do que é servido. Nesta pesquisa vale chegar sempre por volta das 11 horas da manhã, para verificar se o almoço servido no início do expediente é fresquinho. É importante observar se há pelo menos duas opções de saladas”, orientou.

O corretor de imóveis Wladimir Ribeiro Aranha gasta em média R$ 70 por semana com as refeições fora do lar e diz que prioriza a saúde. Divorciado, ele almoça todos os dias no Centro de João Pessoa e três vezes por semana também janta nos estabelecimentos da cidade. “Para a maioria dos trabalhadores sei que comer fora de casa pesa muito no orçamento, mas procuro ver primeiramente a qualidade de cada refeição, porque a saúde está em primeiro lugar”, contou.

O proprietário do Geração Delícia, um dos pequenos self service sem balança da capital paraibana, Aldomário José de Brito, disse que no último teve que reajustar o prato em 15% por causa da inflação de alguns itens do setor de hortifrúti, como tomate, alface, repolho e coentro. “A inflação de alguns produtos chegou a 100% o ano passado e por isso tivemos que reajustar o preço dos nossos pratos no primeiro semestre de 2013. Não deu para segurar a alta porque somente de salada oferecemos dez opções diferentes”, destacou. No local, o prato sai por R$ 8,00, com delimitação apenas na carne, em que o cliente pode escolher dois pedaços. O prato acompanha um copo de suco ou refrigerante.

A assistente administrativa do restaurante Flash, situada na orla pessoense, Fábia Cristina Almeida, afirmou que o local é bastante frequentado e a demanda aumenta no final do ano e em janeiro, por conta das férias escolares. O local vende à la carte e o prato executivo é encontrado a partir de R$ 15,80. Já uma porção maior, que serve duas ou três pessoas é comercializado a partir de R$ 50,80, aumentando conforme o tipo do pedido. De acordo com Fábia Almeida, no último ano o preço da refeição no Flash Restaurante foi reajustado em cerca de R$ 2,00, impulsionado pelo gasto maior com legumes e verduras.

Já o Oca Restaurante Balanceado, empreendimento de pequeno porte situado no centro de João Pessoa, é um dos estabelecimentos que trabalha no estilo self-service na cidade, mas com um diferencial, só disponibiliza comida natural.

Trabalhamos inclusive com orgânicos porque nossa proposta é oferecer uma alimentação mais saudável. O quilo da refeição custa R$ 32,90 e o nosso último reajuste foi de 5%, no mês passado. O aumento ocorreu principalmente por causa do preço das frutas, legumes, verduras e hortaliças, que pesa muito no nosso orçamento”, frisou Luana Diniz, que é gerente do Oca Restaurante Balanceado.

Mesmo com o reajuste, Luana Diniz contou que não foi registrada queda na demanda de clientes. “Como muito dos nossos clientes são funcionários públicos e o pessoal que trabalha no centro da cidade, em janeiro é comum termos uma queda no consumo por conta das férias. Mas percebemos que agora, em fevereiro, 95% do pessoal já retornou. Eles priorizam a alimentação saudável e ainda investimos em um ambiente agradável, dispondo de redes para o nosso cliente descansar antes de retornar ao trabalho”, confessou.

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Jornal da Paraíba

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