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VIDA URBANA

MPPB quer Libras nas escolas

Familiares de surdos veem a necessidade de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) em escolas da Paraíba.

Publicado em 11/11/2012 às 11:00

Representantes de entidades não-governamentais e familiares de surdos participam, amanhã, de uma audiência pública promovida pelo Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) para debater a necessidade de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas salas de aula das redes públicas e privadas de ensino fundamental, no estado da Paraíba.

“É uma reivindicação dos surdos e de seus familiares. Há a necessidade de um profissional especializado em Libras para atender esse segmento”, ressalta a promotora de Justiça Fabiana Lobo, coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Educação (Caop da Educação) do MPPB. A audiência acontece a partir das 8h30, no auditório do edifício-sede da instituição, no Centro de João Pessoa.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros e reconhecida pela legislação vigente. Ela é derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa. Por isso é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América.

Conforme dados Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de surdos na Paraíba chegou a 230.140 em 2010, com um crescimento de 50,44% em dez anos (quando foram identificados 152.977 deficientes auditivos no Estado). Este crescente número de deficientes auditivos mostra que a preocupação com a capacitação e disponibilidade de intérpretes de Libras nas escolas é necessária.

LÍNGUA DE SINAIS
A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos, como fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais.

A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação – locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos, compõem as unidades básicas dessa língua.

Imagem

Jornal da Paraíba

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