ECONOMIA
Serviços de educação reforçam a economia
Faculdades e clínicas médicas atraem milhares de pessoas, movimentando a economia de Patos.
Publicado em 02/09/2012 às 16:17
O incremento no número de lojas e de serviços na cidade de Patos é responsável por atrair novos moradores à cidade, seja por oferecer mais oportunidades de emprego, por reunir instituições de ensino do ensino médio e faculdades ou por viabilizar o acesso às clínicas de saúde, hospitais e médicos da região. Hoje, Patos é um forte centro de educação, abrigando campi da UFPB e da UEPB, além de instituições privadas.
O diretor das Faculdades Integradas de Patos (FIP), João Leuson Palmeira, confirma a intensa movimentação de pessoas na cidade durante o período letivo.
Segundo João Leuson, só a FIP soma cerca de 8 mil alunos entre graduação e pós-graduação. Uma ampliação no número de cursos, prevista para o ano que vem, promete atrair outra gama de estudantes de outras regiões do Estado. Atualmente, a FIP oferece 15 cursos superiores, nas áreas de saúde, exatas e humanas.
“Eu diria que 70% dos alunos são de fora e boa parte deles acabou se mudando para Patos. Temos estudantes de todos os estados do Nordeste, principalmente de Alagoas, Sergipe, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte. Essa população flutuante alavanca muita a economia de Patos, pois acaba sendo bom para o comércio, para o setor imobiliário, de alimentação e muitos outros”, disse.
Além da localização da cidade, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Patos (Aciap), Osvaldo Mota, ressalta os investimentos no setor da construção civil. "O grande número de loteamentos atrai novos investidores. A chegada dessas empresas acaba por criar empregos para a população local, que passa a ter condições financeiras melhores”.
Segundo Osvaldo, os números do levantamento divulgado pela última edição da Revista Exame refletem uma realidade que pode ser vista facilmente no dia a dia. “Muitos empresários, por mais que cresçam, preferem continuar investindo aqui, e não partir para cidades maiores como Campina Grande e João Pessoa. A demanda está crescendo, consumidor é o que não falta, então às vezes vale mais a pena permanecer na cidade”, esclareceu Osvaldo, que garante que mais de 50 cidades próximas dependem de Patos.
Já o gerente regional do Sebrae de Patos, Aldo Nunes, destaca a participação das micro e pequenas empresas na base da economia da cidade. “O Sebrae tem apoiado essas microempresas, com curso de qualificação. Com a chegada de grandes redes, é preciso cuidar da competitividade delas”, revela Aldo.
Comentários