Prazo de cadastro ampliado

Para preencher as mil vagas destinadas aos mototaxistas permissionários de Campina Grande, a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) ampliou o prazo para o cadastro dos profissionais. Para que a primeira etapa de regulamentação da profissão seja concluída, os motoqueiros têm até o dia 30 desse mês para participar do curso de Pilotagem, onde eles assistem aula de Ética e Cidadania, Noções de Legislação, Gestão de Risco Sob Duas Rodas, Segurança e Saúde, Transporte de Pessoas e Prática Veicular Individual e Específica. Após esse prazo, será a vez da vistoria veicular que irá concluir a validação do registro de mototaxista.

Segundo dados da STTP, das mil vagas destinadas à regulamentação do serviço em Campina Grande, 599 mototaxistas atualizaram o seu cadastro inicialmente, sobrando 401 para serem preenchidas até o ano passado. Dessas, apenas 117 mototaxistas regularizaram até o final de 2011, o que deixou um saldo de 284 disponíveis para este ano.

Desse restante, até o momento foram procuradas 208 o que deixou em aberto de 76 vagas para os motoqueiros permissionários. De acordo com Marília Santiago, gerente de Trânsito de Campina Grande, o número ainda pode aumentar, já que muitos mototaxistas têm desistido de buscar a regulamentação.

“Como temos visto que muitos estão desistindo de se regulamentar, há essa projeção dessas novas vagas para aqueles que ainda se encontram fora do que regulamenta a lei.

Depois desse prazo de recadastramento, vamos para a fase de vistoria dos veículos, que deve durar cerca de dois meses, e que ainda poderá abrir espaço para quem quiser ficar de acordo com as regulamentações do Governo Federal. O que não poderá acontecer é ultrapassarmos o número de mil mototaxistas na cidade”, explicou Marília.

Apesar de estimar que há mais de 2,5 mil motoqueiros que não trabalham dentro da lei, Santiago disse que não adianta aumentar a quantidade de vagas para os permissionários, se com as que estão disponíveis ainda há a resistência daqueles que já trabalham nas ruas.

“Entendemos que mil vagas são suficientes, mesmo sabendo que existem nas ruas trabalhando mais do que o dobro do que estão regulamentados. Mas se ainda há essa defasagem para ocupar todas as vagas que oferecemos, não há porque aumentar a frota regulamentada”, disse a especialista em trânsito.