icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Oposição articula CPI

Oposição quer CPI para investigar tráfico de influência e vendas de pareceres revelados pela operação 'Porto Seguro'.

Publicado em 05/12/2012 às 6:00


A oposição começou, ontem, a recolher assinaturas para tentar instalar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado para investigar o esquema de venda de pareceres e tráfico de influência desmontado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. São necessárias assinaturas de 27 senadores para que a CPI seja criada.

A oposição soma apenas 15 senadores, mas a expectativa de parlamentares do DEM e PSDB é conseguir o apoio de governistas da chamada ala "independente" do Senado.

"Sabemos que teremos dificuldades para conseguir 27 assinaturas. O governo entra em pânico quando vê a possibilidade da Rosemary Noronha [ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo] falar no Congresso. Mas o objetivo é mostrar quem está de um lado, quem está do outro", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). O tucano já tem o apoio das bancadas do PSDB e do DEM.

Apesar de integrar a base de apoio da presidente Dilma Rousseff, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse que vai assinar o pedido de CPI. "Eu assino pedidos de criação de CPI porque é obrigação do Congresso investigar denúncias", afirmou.

Para que a CPI seja instalada no Senado, a oposição precisa reunir assinaturas de 27 senadores favoráveis à comissão.

Depois, o pedido de criação da CPI precisa ser lido pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em sessão do plenário.

Com o Congresso às vésperas de entrar em recesso parlamentar, a CPI corre o risco de ser instalada somente no ano que vem - a não ser que Sarney, aliado da presidente Dilma Rousseff, faça a leitura do requerimento antes do início do recesso, que começa dia 23 de dezembro. O regimento da Casa permite que a CPI funcione durante o período de recesso parlamentar.

A ordem entre os governistas é evitar que a comissão seja instalada para preservar o ex-presidente Lula -uma vez que Rosemary Noronha, ex-chefe da gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, seria o alvo da comissão.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp