Saúde na Escola libera R$ 8,1 mi para a PB

O Programa Saúde na Escola (PSE) vai intensificar ações de saúde, prevenção e controle da obesidade em 4.092 escolas públicas de 181 municípios da Paraíba este ano. A iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação prevê investimentos de R$ 8,1 milhões no Estado. A ação vai envolver alunos com idade entre 5 e 19 anos, e faz parte da primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola. (Confira a lista dos municípios no site www.jornaldaparaiba.com.br).

No ano passado, 204 municípios (91,5%) manifestaram interesse em participar da iniciativa, mas até então apenas 181 foram autorizados a receber recursos para implantar as ações no âmbito municipal. Os recursos são distribuídos com base em critérios que levam em conta a quantidade de equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) e de alunos matriculados na rede pública.

O município com mais recursos financeiros para gerir o PSE é João Pessoa, que receberá pouco mais de R$ 515 mil em 2012, seguido por Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, e Patos, no Sertão, que receberão R$ 261 mil e R$ 244 mil, respectivamente. Os municípios de menor porte, como Cajazeirinhas, no Sertão, e Ouro Velho, no Cariri, receberão pouco mais de R$ 10 mil para executar os planos apresentados ao Governo Federal.

Campina Grande ainda não foi inserida no programa, mas segundo a gerente municipal de Atenção Básica, Joelma Fernandes, o município já manifestou interesse em participar dele. “Esperamos apenas a abertura de uma nova portaria, para que possamos ser incluídos nessa estratégia”, revelou.

O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais ampliada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A coordenadora estadual de Atenção Básica, Suzyanne Araújo, afirma que a Paraíba possui localidades inseridas no programa desde 2008 e que a cada ano cresce o interesse das prefeituras em aderir a essa ação.

“Nós vemos os alunos como um público multiplicador. Quando eles recebem na escolas as informações na área de saúde, as disseminam em casa e na comunidade”, diz.

Ela explicou que a Coordenação Estadual de Atenção Básica monitora o PSE, cujas ações são realizadas no âmbito municipal de forma autônoma.

“Procuramos acompanhar de que forma os municípios estão se adequando às diretrizes do programa, mas não temos poder para intervir na condução do programa. Entretanto procuramos desenvolver um trabalho de parceria para o sucesso da ação”, explicou.