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COTIDIANO

Policiais civis ameaçam parar caso Governo não inicie negociações

Associação reclama de suposta prioridade dada aos delegados pelo Governo na hora de negociar reivindicações e ameaça iniciar greve a partir de sexta-feira.

Publicado em 09/03/2009 às 8:36

Karoline Zilah

Os policiais civis ameaçam entrar em greve novamente na próxima sexta-feira (13) caso o Governo do Estado não inicie as negociações com a Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol), que reivindica desde dezembro o cumprimento da Lei Orgânica da categoria e a valorização da remuneração.

O presidente da Aspol, Flávio Moreira, comunicou à imprensa que uma assembleia será realizada às 18h da quinta-feira (12), na sede da OAB, em João Pessoa, e se mostrou insatisfeito com o suposto “privilégio” que a Secretaria de Segurança Pública estaria dando aos delegados.

A categoria aguarda desde fevereiro um posicionado do Estado sobre a situação de alerta que se instalou devido à falta de negociações. A Aspol ameaçou paralisar as atividades e reclamou que ainda não havia sido recebida pelo então secretário Eitel Santiago desde o término da última greve em dezembro.

Depois da mudança de governo, a associação disse estar ansiosa para estabelecer novas conversas com o Executivo. Porém, uma suposta prioridade dada aos delegados incomodou os policiais civis.

“Recebemos a informação de que o secretário Gustavo Gominho estaria resolvendo primeiro a questão dos delegados para depois resolver a situação dos demais integrantes do sistema de segurança pública. Mas acreditamos que é possível conversar com os policias civis ao mesmo tempo”, explicou Moreira nesta segunda (9).

Ele classificou como “discriminatório” o tratamento dado aos policiais civis pelo governo anterior, o que causou duas paralisações, uma delas por mais de 65 dias.

“É inadmissível que se tratem 1.500 famílias paraibanas de maneira discriminatória, beneficiando apenas alguns cargos integrantes da Polícia Civil. Se o Governo assim agir, certamente estará fechando as portas da instituição, visto que estará sepultando definitivamente a esperança que é depositada pelos policiais civis no governador José Maranhão e no secretário Gustavo Gominho”, divulgou o presidente da Aspol, na esperança que um novo diálogo possa ser estabelecido para que a greve seja evitada.

A reportagem procurou o secretário Gustavo Gominho, mas ele não pôde responder. A assessoria dele informou que não entende as declarações da Aspol, já que as negociações estariam em andamento e, inclusive, o secretário teria recebido escrivães da Polícia Civil na última sexta-feira (6).

Delegados

Ainda não há um horário confirmado, mas o Governo prometeu para esta segunda-feira (9) uma contraproposta para os delegados, que suspenderam a greve para negociar. Eles pedem equiparação com os salários dos Defensores Públicos e dos Procuradores do Estado, reivindicando remuneração de R$ 9,2 mil, valor igual ao do delegados do Rio Grande do Norte.

Atualizada às 9h14.

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Jornal da Paraíba

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