Karoline Zilah
O educador físico Nilo Montenegro, do Studio Personal One, em João Pessoa, sabe bem da importância das provas físicas na pontuação de um concurso público. Além de treinar candidatos, ele já participou de comissões julgadoras de algumas seleções.
Segundo o personal trainer, o grau de dificuldade das tarefas cobradas na hora da prova física não é alto a ponto de cobrar que o candidato seja um verdadeiro atleta, mas é capaz de ‘derrubar’ um candidato quando ele não está minimamente preparado.
Dicas de quem passou em concurso
Porém, embora seja necessário se dedicar ao condicionamento físico para enfrentar os testes, não adianta calçar um par de tênis e encarar sozinho o esporte.
Diego Garcia, aprovado para o cargo de delegado de Polícia Civil em dois concursos na Paraíba e no Rio Grande do Norte, bem que tentou fazer os exercícios sozinhos quando viu que tinha chances de ser chamado para a segunda etapa, mas viu que não conseguia e procurou ajuda especializada.
“O importante é treinar para alcançar o seu desempenho máximo. Aprender em que tem dificuldades e aperfeiçoar as habilidades que já tem. Uma das dicas é conhecer com antecedência o local da prova para treinar em um local parecido, além de praticar os exercícios em horários diferentes para se acostumar com as dificuldades”, indica o concursado.
O acompanhamento profissional, segundo o personal trainer Nilo Montenegro, é importante para a transição do sedentarismo à maratona de treinos.
“Pela falta de preparo, o participante do concurso não tem força e resistência. Com o curto tempo que os candidatos têm entre as provas, os exercícios devem ser mais direcionados às provas de barra, corrida, salto e abdominais”, comenta.
Segundo ele, é importante treinar com a orientação de um educador físico e fazer avaliações físicas constantes para evitar lesões e executar os movimentos corretamente.
Isso diminui os riscos de se machucar e distender músculos, sem colocar tudo a perder na primeira semana.
