icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Bandidos aterrorizam taxistas em João Pessoa

Colinas do Sul, São José, Alto do Mateus e bairro do Novais são evitadas pelos profissionais que trabalham no período noturno.

Publicado em 04/12/2011 às 8:00


A violência vem atingindo os motoristas de João Pessoa sem escolher horários ou locais específicos. Motoristas de táxi, ônibus e caminhões sofrem com assaltos e agressões e já selecionam as rotas que devem seguir durante o trabalho. Conforme o presidente do Sindicato dos Taxistas, Antônio Henriques, áreas como os bairros Colinas do Sul, São José, Alto do Mateus e bairro do Novais são evitadas pelos profissionais que trabalham no período noturno.

Mas, as precauções não se restringem apenas ao turno da noite, já que de acordo com Antônio Henriques, a violência é constante e não existe um período definido para a atuação dos criminosos.

Ele explicou que o taxista é um alvo fácil para os bandidos, já que trabalha exposto nas ruas, tornando-se mais vulnerável.

Os taxistas são alvo principalmente de assaltos, latrocínios e também são utilizados como 'escudo' durante as ações violentas praticadas pelos bandidos.

Os veículos são roubados e geralmente utilizados na prática de outros delitos, segundo a polícia. Este ano, o sindicato já contabiliza 22 assaltos contra taxistas e dois homicídios.

Flávio Santos está entre estas estatísticas. Ele conta que já foi assaltado oito vezes e após ser vítima desses crimes só faz corridas com pessoas conhecidas ou recomendadas pelo serviço de rádio-táxi.

“Qual a defesa que o motorista de táxi tem? Nenhuma. A pessoa senta no banco de trás, coloca uma faca no meu pescoço ou um revólver na minha cabeça e eu vou ter que obedecer aos comandos dela. Depois de toda a violência que eu vivi eu tenho medo de trabalhar à noite e recuso dirigir para pessoas que eu considero suspeitas, mas hoje em dia não dá mais para saber quem é criminoso ou não. Acho que não existe um taxista que não tenha sido vítima de assalto,” explicou o taxista.

O último caso de latrocínio (roubo seguido de morte) foi registrado no dia 9 de outubro. A vítima foi o taxista Gilberto Lins de Almeida, de 54 anos. O motorista costumava trabalhar durante à noite e ao pegar um passageiro em uma boate no Centro da cidade seguiu para o bairro do Baralho, no município de Bayeux.
Ao chegar ao local o taxista foi assaltado e assassinado com dois tiros na cabeça. A polícia prendeu o acusado pelo crime, que assumiu ter praticado o latrocínio para conseguir dinheiro. O objetivo era comprar drogas.

O presidente do Sindicato dos Taxistas ainda revelou que a violência se estende aos motoristas de caminhão.

“Os caminhoneiros também vivem essa violência. Eles percorrem estas estradas, sozinhos, principalmente à noite e também estão expostos à crimes,” completou Antônio Henriques, cobrando providências do poder público.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp