COTIDIANO
Comerciante é presa pela PF
Comerciante da cidade de Areia, foi detida pela Polícia Federal ao tentar aplicar golpes em uma agência da Caixa Econômica de CG.
Publicado em 15/03/2012 às 6:30
Uma comerciante da cidade de Areia, no Brejo paraibano, foi presa ontem pela Polícia Federal acusada de aplicar golpes na agência da Caixa Econômica Federal do município. A prisão aconteceu no interior da agência, depois que os funcionários da instituição suspeitaram do comportamento da acusada e acionaram equipes da Polícia Federal de Campina Grande. Os agentes foram ao banco e prenderam em flagrante a comerciante, que teve o nome preservado.
Segundo a polícia, as suspeitas são de que ela estaria tentando retirar dinheiro da Caixa e fazer transações a partir de cheques irregulares, depositados por pessoas no Estado de São Paulo.
Depois de ser detida, a mulher foi encaminhada à delegacia da Polícia Federal de Campina Grande, onde foi autuada pela prática de estelionato. Com a acusada foram apreendidos documentos que apontariam para as fraudes.
Até o fechamento desta edição, foi grande a movimentação de funcionários e policiais na delegacia de Campina Grande, durante depoimento ao delegado Ricardo Melo. Os valores dos golpes, conforme a polícia federal, ainda estão sendo levantados e só deverão ser divulgados no fim da manhã de hoje, durante uma entrevista coletiva.
Um dos advogados da comerciante, Júnior Viana, informou ontem logo após a prisão que ainda não havia tomado conhecimento sobre o conteúdo das acusações feitas à sua constituinte. “Eu fiquei muito surpreso, porque ela é uma comerciante autônoma conhecida na cidade de Areia e de uma integridade moral muito grande. Não possui nenhum tipo de antecedentes criminais”, assinalou. A acusada deverá seguir para o presídio feminino de Campina Grande na manhã de hoje.
No ano passado, um advogado da região do Brejo também surgiu como protagonista de uma investigação da Polícia Federal em torno de golpes aplicados contra a Caixa Econômica Federal. Segundo as investigações da polícia, ele teria causado um prejuízo de aproximadamente R$ 800 mil ao banco, após ter forjado a ocorrência de um suposto assalto a uma casa lotérica de sua propriedade. Os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça e apreenderam vários documentos. O caso continua sendo investigado.
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