COTIDIANO
Delegado conclui inquérito e incrimina psicólogo por morte de Fátima Lopes
Delegado concluiu que o psicólogo praticou o crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar no acidente que vitimou a defensora Fátima Lopes.
Publicado em 01/02/2010 às 13:40
Da Redação
Com Secom-PB
O delegado do GOE, Wagner Dorta, concluiu as investigações que apuram a morte da defensora pública geral, Fátima de Lourdes Lopes Correia Lima, durante uma colisão de veículos na avenida Epitácio Pessoa, na Capital, no último dia 24.
O delegado concluiu que o psicólogo Eduardo Henrique Paredes do Amaral praticou o crime de homicídio doloso, que teve como vítima a defensora Fátima Lopes, e tentativa de homicídio do marido dela, Carlos Martinho de Vasconcelos Correia Lima, que sofreu lesões múltiplas.
“Diante dos elementos e provas, constatamos que Eduardo ultrapassou vários sinais vermelhos da Epitácio Pessoa, ingeriu bastante bebida alcoólica e agiu com indiferença aos apelos dos passageiros que vinham com ele na caminhoneta, ao dirigir com velocidade incompatível com a via. Por conta disso, o investigado assumiu o risco de matar uma pessoa no trânsito”, disse Dorta.
O delegado informou que o inquérito foi remetido ao Judiciário e que o Ministério Público deverá tomar as providências cabíveis. “Após o recebimento do caderno de investigação, o MP deverá oferecer denúncia contra o investigado, que responderá a processo criminal que poderá culminar em sua condenação no Tribunal do Júri. A pena varia de 6 a 20 anos de reclusão”, ressaltou o delegado.
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